O rapper Sean “Diddy” Combs enfrenta novas acusações envolvendo mais de 100 pessoas que alegam terem sido vítimas de agressão sexual, estupro e exploração sexual. De acordo com o advogado Tony Buzbee, que representa as supostas vítimas, os crimes ocorreram entre 1991 e 2023 em várias partes dos Estados Unidos, incluindo Nova York, Los Angeles e Miami. Entre os acusadores, metade são homens e a outra metade mulheres, com 25 deles sendo menores de idade na época dos supostos crimes.
As denúncias incluem relatos de abusos em festas organizadas por Diddy, que teriam ocorrido em celebrações de lançamentos de álbuns e eventos festivos. As supostas vítimas alegam que eram atraídas com promessas de ascensão na indústria musical, mas acabavam sendo drogadas e abusadas. Em um dos casos, um menino de nove anos alega ter sido abusado sexualmente pelo rapper enquanto tentava conseguir um contrato em um estúdio de gravação.
Além das recentes alegações, Diddy já enfrenta acusações criminais de tráfico sexual, extorsão e conspiração, e permanece sob custódia federal desde setembro de 2024, quando teve sua fiança negada. Seu advogado, Erica Wolff, afirmou que o rapper nega categoricamente todas as acusações, considerando-as “falsas e difamatórias”. A defesa de Diddy insiste que ele está ansioso para provar sua inocência no tribunal, onde acredita que a verdade será revelada.
Com as novas denúncias, o número de processos contra o rapper pode chegar a 132, uma vez que 12 outros já haviam sido formalizados anteriormente. O caso chamou atenção para a existência de um possível “muro de silêncio” na indústria do entretenimento, onde supostos abusos cometidos por Diddy teriam sido acobertados por anos. A equipe jurídica de Buzbee segue investigando outras possíveis vítimas e indivíduos ou empresas que podem ter lucrado ou facilitado os crimes cometidos pelo artista.
com informações da BBC