Rapper sobrevive após levar dois tiros na cabeça e um no pescoço, em Aparecida de Goiânia

O rapper e compositor aparecidense, Hauster Wanderson Lopes, de 43 anos, segue internado no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). O músico que está em liberdade condicional, com uso de tornozeleira eletrônica, sofreu uma tentativa de homicídio no último domingo, 24, após levar dois tiros na cabeça e um no pescoço, no Residencial Campos Elísios, em Aparecida de Goiânia

O homem, porém, está consciente e respirando sem a ajuda de aparelhos, conforme a unidade de saúde. Hauster está em avaliação médica e realizando exames para planejamento cirúrgico. O estado geral de saúde dele é regular. 

Segundo o delegado Altair Gonçalves, a polícia ainda investiga o que pode ter provocado o crime. O cantor e outras testemunhas devem começar a ser ouvidos na próxima segunda-feira, 01. Os depoimentos foram prorrogados devido à suspeita de que o rapper e seus familiares estejam contaminados com a Varíola dos Macacos.

“Recebemos uma notícia de que ele havia fugido do Hugo, mas ainda estamos aguardando um parecer do hospital. A vítima já possui duas passagens por furto, mas ainda não sabemos se  tentativa de homicídio foi por conta desses crimes, ou se foi motivada por alguma dívida de drogas. No entanto, só vamos ter certeza após ouvir a vítima e as testemunhas.”, explicou.

Em nota, o Hugo explicou que o paciente não fugiu do hospital e que está internado na enfermaria da unidade de saúde.

Quem é o rapper Hauster?

Hauster Wanderson Lopes é um rapper e compositor aparecidense, que faz parte de um grupo de rap atuante no estado. Apenas em uma plataforma digital, a banda conta com 5,56 mil inscritos. O cantor, inclusive, já chegou a receber R$ 5.224,33 da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Lei Aldir Blanc.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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