Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) — Foto: Reprodução/TV Globo
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, decidiu finalmente deixar o PSDB e se filiar ao PSD no dia 10 de março. Sua filiação ao partido liderado por Kassab já está confirmada e promete reunir importantes figuras políticas do cenário nacional, incluindo o presidente Gilberto Kassab.
Raquel Lyra era alvo de disputa entre PSD e MDB, uma vez que permanecer no PSDB poderia prejudicar suas chances de reeleição em 2026, onde enfrentará uma forte competição do atual prefeito de Recife, João Campos (PSB).A mudança para o PSD abre caminho para a possível construção de um palanque eleitoral com o apoio do ex-presidente Lula, que possui grande influência eleitoral em Pernambuco e com quem a governadora estreitou laços a partir de 2023.
Com a recusa do PSDB em fundir-se com o MDB e a tentativa de manter seus três governadores, Raquel Lyra optou por seguir um novo caminho político ao se filiar ao PSD. Além dela, os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, também estavam na mira do partido liderado por Kassab.
A movimentação de Raquel Lyra para o PSD representa um cenário de mudanças e articulações políticas visando as eleições de 2026. A presença do presidente do PSD, Gilberto Kassab, no evento de filiação demonstra o poder de articulação do partido e sinaliza possíveis alianças para o futuro político da governadora de Pernambuco.
O apoio de Lula e a estrutura do PSD podem ser fundamentais para a estratégia de reeleição de Raquel Lyra em 2026. A aproximação da governadora com o ex-presidente nos últimos anos indica uma possível aliança que poderá influenciar o cenário político em Pernambuco e no Brasil como um todo. A filiação ao PSD marca o início de uma nova etapa na trajetória política de Raquel Lyra, com perspectivas de novas alianças e desafios a serem enfrentados no futuro próximo.