Os caças do Brics estão sendo abastecidos em pleno ar para garantir a vigilância constante durante a 17ª Cúpula. Com o reabastecimento em voo, os pilotos não precisam pousar, mantendo assim a segurança e a prontidão para qualquer eventualidade.

No domingo, primeiro dia do encontro dos líderes do Brics, um avião-tanque decolou da Base Aérea do Galeão no Rio de Janeiro para abastecer dois caças que patrulhavam o espaço aéreo da cidade. Durante o procedimento, uma mangueira é lançada no ar para a conexão entre o avião-tanque e o caça, permitindo o reabastecimento.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) impôs restrições ao espaço aéreo do Rio desde sexta-feira, com a interceptação de pequenas aeronaves e drones. Durante o período da Cúpula, apenas aeronaves ligadas aos participantes têm autorização para sobrevoar a área próxima ao Museu de Arte Moderna e à Marina da Glória.

As restrições incluem a divisão da área em três raios, sendo de 144 quilômetros do Museu de Arte Moderna, 108 quilômetros e 10 quilômetros. A segurança é prioridade, e a Aeronáutica está preparada para atuar em caso de qualquer intercorrência, afirmou o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea.

Durante o evento do Brics, a Aeronáutica está atenta a possíveis intrusões na área restrita, como os dois pequenos aviões particulares interceptados no sábado e um no domingo. As aeronaves foram escoltadas para fora do espaço aéreo restrito, e uma investigação foi iniciada para entender os motivos da entrada nessa área proibida.

A medida visa manter a segurança e a organização durante o encontro dos líderes do Brics e garantir que apenas aeronaves autorizadas circulem na região. O reabastecimento em voo dos caças contribui para a eficácia da vigilância, evitando a necessidade de pousos e minimizando riscos durante a operação de segurança.