Reabertura da Marginal Botafogo é antecipada para quarta-feira

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), conclui nesta quarta-feira, 2, as obras de reestruturação em dois trechos da Marginal Botafogo.  Nesta terça-feira, 1º, a via recebe serviços de acabamento, como implantação de meios-fios, limpeza e colocação de defensas metálicas. A parte de pintura dos meios-fios está sendo realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMT) executa a sinalização da pista.

O trânsito no local foi interditado por trinta dias, no sentido Norte/Sul, e a liberação que estava prevista para o próximo dia 4 de agosto, foi antecipada para esta quarta-feira, 2. Segundo o titular da Seinfra, Fernando Cozzetti, os serviços foram executados diuturnamente para que a conclusão da obra ocorresse dentro do prazo. “Nossos servidores trabalharam de segunda a segunda e até em horários noturnos para que essa importante via pudesse ser devolvida à população”, disse.

Cozzetti explica que a interdição e a realização das obras foram necessárias para a segurança dos cidadãos que trafegam pela Marginal Botafogo. “No trecho de maior atenção, localizado acima da ponte da Avenida Universitária, a estrutura de concreto que revestia as paredes do canal e que estava danificada foi retirada e substituída por um muro de gabião e concreto”, informa. A reestruturação da parede do canal foi executada em uma faixa de cerca de 30 metros de extensão.

Já no trecho sob a ponte da Avenida Independência o alvo principal foi a recuperação do fundo do canal. Durante as obras foram realizadas ainda intervenções de drenagem e o pavimento asfáltico foi refeito nesses trechos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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