Reabertura da UPA de Costa Barros na Zona Norte do Rio após confrontos e interrupções: a situação alarmante da região em 2025.

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UPA de Costa Barros reabriu após confronto entre rivais na Pedreira: a situação assustadora da região com 189 interrupções em 2025.

A violência armada no Rio de Janeiro atingiu um novo patamar com a morte de uma mulher refém durante um confronto entre facções na comunidade. Além disso, unidades de saúde da cidade precisaram fechar suas portas por 784 vezes este ano, devido à insegurança, o que corresponde a quase três interrupções diárias. A reapertura da UPA de Costa Barros, na Zona Norte do Rio, ocorreu em meio a mais um episódio de violência na região, que tem sido marcada por confrontos frequentes entre criminosos rivais.

A manhã que marcaria a reabertura da UPA foi precedida por tiroteios que resultaram na morte de uma mulher feita refém em sua própria casa. Este evento trágico ressalta a realidade de uma rotina de violência que se repetiu ao longo do ano, afetando não apenas a segurança dos moradores locais, mas também a prestação dos serviços de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde relatou que, entre janeiro e 15 de outubro, as clínicas da família e os postos de saúde do município precisaram fechar suas portas 784 vezes, impactando diretamente no atendimento à população.

A maior parte dessas paralisações ocorreu em unidades de Atenção Primária que atendem bairros como Costa Barros, Pavuna, Anchieta, Guadalupe e Madureira, totalizando 189 registros no período. Os fechamentos de unidades de saúde por causa da violência armada em 2025 foram distribuídos em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, evidenciando a amplitude do problema e o impacto na rotina de milhares de pessoas.

O confronto na Pedreira, que resultou na morte de uma mulher refém em sua casa, foi apenas um dos episódios violentos que assolaram os bairros de Costa Barros e da Pavuna. Facções rivais protagonizaram intensos tiroteios, levando pânico e terror aos moradores locais. A ação das forças de segurança resultou na apreensão de sete fuzis, uma granada, munição e seis carros. A reabertura da UPA de Costa Barros tornou-se ainda mais urgente diante do cenário de violência que assola a região.

Apesar da confirmação da reabertura da UPA de Costa Barros, a Secretaria Municipal de Saúde precisou suspender o funcionamento de três unidades de Atenção Primária na região do confronto, visando garantir a segurança dos usuários e dos profissionais de saúde. Já a Secretaria Municipal de Educação informou o fechamento de 22 unidades escolares no Complexo da Pedreira, destacando a gravidade e a amplitude do impacto da violência armada na vida da população.

A violência armada tem sido uma ameaça constante para os moradores da Zona Norte do Rio de Janeiro, comprometendo não apenas a segurança, mas também o acesso a serviços essenciais, como saúde e educação. A reabertura da UPA de Costa Barros representa um pequeno passo em direção à normalidade em uma região assolada por confrontos entre facções criminosas. É fundamental que autoridades e órgãos competentes atuem de forma efetiva para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos que residem nessas áreas afetadas pela violência.

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