Reação emocionante de cachorro à morte de tutor comove família em Pontes Gestal (SP)

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Após a morte do tutor, a reação de um cachorro encontrado ao lado do corpo comoveu a família, que descreve o animal como “choramingando”. O corpo de Carlos André Oliveira Santos foi descoberto na quinta-feira (19) em Pontes Gestal (SP) por um jornalista local, sem sinais de violência. Segundo relatos, o cachorro Barão rosnou para quem se aproximava do corpo.

A relação entre um tutor e seu cão é algo indescritível para aqueles que não estão envolvidos. Em Pontes Gestal, no interior de São Paulo, a reação de Barão, encontrado ao lado do corpo de Carlos André Oliveira Santos, tem emocionado a família. Jucilene Dantas Medeiros, enteada de Carlos, compartilhou que o cão, que agora está sob seus cuidados, demonstra sinais de tristeza e parece sentir a ausência de seu tutor diariamente.

O corpo de Carlos foi encontrado por um jornalista local, sem evidências de violência. De acordo com relatos, ele sofria de problemas de saúde, era alcoólatra e tomava remédios regularmente. Jucilene também revelou que Barão, um pit bull misturado com vira-lata, passa longos períodos uivando e latindo, como se estivesse esperando que Carlos reaparecesse a qualquer momento.

Barão foi introduzido na família quando ainda era um filhote e logo se tornou inseparável de Carlos. A mãe de Juciele pediu que o cão ficasse na propriedade para vigiá-la, sem saber que a ligação entre Barão e Carlos se tornaria tão forte. O cachorro se tornou o melhor amigo de Carlos, acompanhando-o em todos os momentos.

Carlos estava desaparecido desde o dia 17 de junho e foi encontrado morto dois dias depois por um jornalista local. Em entrevista, o jornalista relatou que Barão rosnou para qualquer pessoa que se aproximasse do corpo, demonstrando sua lealdade. A causa da morte de Carlos está sendo investigada pela Polícia Civil, com a possibilidade de abstinência e alucinação devido à interrupção do consumo de álcool.

A história desse tutor e seu cão demonstra o laço incrível que pode se formar entre humanos e animais de estimação. Mesmo após a morte de Carlos, Barão continua uivando, aguardando a volta do homem que considerava seu melhor amigo. A família se emociona com a demonstração de fidelidade e afeto do cão em meio à tragédia.

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