Reajuste de 20% na Tarifa de Estacionamento Rotativo em Marília: Entenda a Mudança e a Polêmica.

Tarifa de estacionamento rotativo é reajustada em 20% em Marília
A partir do dia 31 de janeiro, a tarifa de estacionamento rotativo em Marília sofrerá um reajuste de 20%. Com a mudança, o valor passará de R$ 2 para R$ 2,40 por hora de estacionamento. A Rizzo Park, responsável pela gestão da zona azul na cidade, anunciou a decisão, alegando a necessidade de manter a qualidade e sustentabilidade do sistema de mobilidade local.

A empresa informou que o reajuste foi planejado levando em consideração os custos operacionais envolvidos na manutenção do serviço. No entanto, a Emdurb, em nota enviada à TV Tem, afirmou que não aprova esse aumento na tarifa do estacionamento rotativo. Para a Emdurb, qualquer reajuste deveria ser previamente comunicado à população, e eles estão analisando a possibilidade de revogar essa decisão da Rizzo Park.

O histórico de problemas envolvendo a gestão da zona azul em Marília é extenso. Recentemente, no dia 16 de dezembro de 2024, a Rizzo Park retomou suas operações na cidade sem aviso prévio, após quase um ano de ausência. Isso gerou mais uma polêmica em uma série de disputas e irregularidades identificadas no serviço de estacionamento rotativo.

Em dezembro de 2023, o contrato com a empresa foi encerrado devido a diversas falhas identificadas pela prefeitura, como a falta de monitores, parquímetros quebrados, problemas na sinalização e dificuldades no pagamento online. A Prefeitura de Marília notificou a Rizzo Park para corrigir os problemas, mas, ao não haver solução, o contrato foi rescindido.

Em resposta, a Rizzo Parking contestou essa decisão e afirmou que buscaria compensações legais com base no contrato vigente. A suspensão das operações da empresa deixou a cidade sem a cobrança do estacionamento rotativo por quase um ano, impactando a mobilidade urbana local. Fica evidente a necessidade de uma gestão transparente e eficiente para garantir um serviço de qualidade à população.

No cenário de constantes mudanças e polêmicas envolvendo a tarifa de estacionamento rotativo em Marília, é fundamental que as partes envolvidas busquem soluções que atendam aos interesses da população e garantam a eficiência e transparência na prestação desse serviço. O acompanhamento e fiscalização por parte dos órgãos competentes são essenciais para assegurar que a tarifa praticada seja justa e condizente com a qualidade do serviço prestado. A busca por alternativas que promovam a sustentabilidade e a mobilidade urbana é fundamental para o desenvolvimento da cidade de Marília. A população espera que as questões relacionadas ao estacionamento rotativo sejam geridas de forma responsável e transparente, visando o bem-estar de todos os cidadãos.

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Pesquisa revela: Bactéria transforma milho e salva sua pipoca

Como uma bactéria pode salvar a sua pipoca

Pesquisa usa a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar
ele mais resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças
climáticas. O DE foi até Campinas (SP) conhecer o estudo.

Prato do Futuro: pesquisa cria milho mais resistente ao calor

Já pensou que uma bactéria poderia salvar a sua pipoquinha? Uma pesquisa tem
usado a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar ele mais
resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças climáticas.

O estudo de edição gênica do milho é da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e, neste episódio da série Prato do Futuro, o DE foi até a
unidade em Campinas (SP) para entender como ele funciona. Confira no vídeo acima.

A pesquisa tem o objetivo de fazer o milho tolerar até 2°C acima da sua
temperatura ideal, que é entre 28°C e 30°C. Além disso, durante a experiência, é
fornecido menos água, apenas 20% de sua quantidade ideal de antes da alteração.

Os resultados preliminares demonstram que as plantas modificadas tiveram um
aumento de 10% da produção.

Bactéria é inserida nos embriões do milho. — Foto: Rafael Leal / DE

POR QUE O MILHO PRECISA SER SALVO?

A elevação da temperatura do planeta já é de 1°C comparado a níveis
pré-industriais e deve subir ainda mais, chegando a 1,5°C entre 2030 e 2050,
segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por causa do aquecimento do planeta, 8% da flora do planeta pode desaparecer das
suas áreas tradicionais, afirma o relatório do IPCC.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, representando cerca de
11,7% do fornecimento mundial. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,3%) e da China (24,1%).

Nas últimas duas décadas, a produção brasileira de milho teve um crescimento
contínuo de 5,2% ao ano, mostra um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária
e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Para a safra 2024/2025, a área, que está em fase de plantio, deve se manter
estável, em torno de 21 milhões de hectares, estima a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Com a expectativa de recuperação na produtividade, a safra deve chegar a 119,8 milhões de toneladas.

POR QUE FAZER O MILHO FICAR ROXO AJUDA NA PESQUISA?

Milho roxo com genética modificada para alta tolerância a seca e calor —
Foto: Reprodução / DE

Para descobrir se o gene que foi alterado se desenvolveu, os pesquisadores
inserem junto da agrobacterium um marcador genético, que tem a capacidade de
mudar a cor dos grãos.

Assim, durante a fase de embrião, é possível ver a coloração por microscópio.
Quando o milho se desenvolve, toda a espiga assume a cor.

Mas, quando o estudo for finalizado e a nova variedade for ser comercializada,
esse marcador não será mais inserido. Portanto, o milho vai continuar sendo
amarelo.

Alteração da coloração do milho pode ser vista por microscópio. — Foto:
Rafael Leal / DE

PRONTO PARA O MUNDO

Ao longo do seu desenvolvimento, a planta passa por diversos ambientes. Em sua
fase mais jovem, ainda vive em meio de temperatura ideal, na sala de
aclimatação, até ir para uma estufa com clima extremo.

Usando uma luz que replica as ondas solares, climas diferentes são testados, bem
como a quantidade de água fornecida varia.

Os pesquisadores observam como a planta se comporta e se ela vai entrar em
estresse térmico, quando não consegue mais realizar a fotossíntese corretamente.
Assim, é possível entender se o experimento funcionou ou não.

As plantas que se mostram resistentes têm sua genética replicada por meio de
polinização.

Os testes também incluem o plantio em lavoura, para ver se o milharal sobrevive
no mundo real.

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