Reajuste de 5,25% no Salário Mínimo Regional do RS: Impactos e Reflexos Positivos para Trabalhadores

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na terça-feira (3), a
proposta do governo estadual que concede um reajuste de 5,25% ao salário mínimo
regional. A medida, que impacta aproximadamente 1,2 milhão de trabalhadores no
estado, foi aprovada por 40 votos a favor e três contrários. O reajuste passa a valer a partir de dezembro após a sanção do governador.

O reajuste do salário mínimo regional do Rio Grande do Sul traz reflexos positivos para diversos setores da economia, impactando trabalhadores de áreas como agricultura, indústria da construção civil, vestuário, saúde, entre outros. A valorização dos salários básicos visa garantir dignidade e justiça remuneratória para esses profissionais.

Os valores atualizados das faixas salariais são fundamentais para promover equidade e valorização do trabalho em diferentes categorias profissionais. Com a primeira faixa estabelecida em R$ 1.656,52 e a quinta faixa em R$ 2.099,27, cada segmento de trabalhadores terá seu salário adequado às exigências e responsabilidades de sua função.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, expressou preocupação com a defasagem acumulada nos últimos anos pelo piso regional. A discussão sobre o reajuste salarial gerou debates acalorados, com a oposição defendendo um aumento maior, enquanto o governo enfatizava a importância da medida aprovada.

O vice-governador Gabriel Souza argumentou a favor do índice de 5,25%, considerando-o equilibrado para empregadores e funcionários. A decisão final do governo em relação ao reajuste buscou conciliar as demandas e necessidades de ambos os lados, garantindo um aumento salarial justo. A análise minuciosa do governo permite a implementação de medidas viáveis e coerentes com a realidade econômica atual.

O salário mínimo regional desempenha um papel importante no fortalecimento da proteção dos direitos trabalhistas e na garantia de uma remuneração mínima digna para diversas categorias de profissionais. A sua fiscalização e aplicação correta são essenciais para promover a valorização do trabalho e a justiça social. Com a sanção do governador, o reajuste entrará em vigor em dezembro, beneficiando milhares de trabalhadores no estado.

Aprovado reajuste de 5,25% no salário mínimo regional do DE, o que representa um avanço significativo para a valorização dos trabalhadores no estado. A luta por melhores condições salariais e direitos trabalhistas continua sendo debatida e acompanhada de perto por sindicatos e entidades representativas. O compromisso com a justiça e equidade no ambiente de trabalho é essencial para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul.

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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