Reajuste nas Tarifas de Ônibus em Campinas a partir de 2025: Confira os Novos Valores

Passagem do ônibus em Campinas fica mais cara a partir do 1º dia de 2025; veja novos valores

Prefeitura anunciou reajuste do transporte público no final da tarde desta segunda-feira (30).

O usuário do transporte público em Campinas (SP) vai começar 2025 com um peso maior no bolso. É que a prefeitura anunciou nesta segunda-feira (30) o reajuste das tarifas do transporte público, e os novos valores já entram em vigor a partir desta quarta (1º).

Com o aumento, o valor do Bilhete Único Comum sobe de R$ 5,45 para R$ 5,70, enquanto o Vale Transporte salta de R$ 5,90 para R$ 6,20 – veja a tabela completa abaixo.

Em nota, a prefetura defende que o reajuste médio de 4,88% nas tarifas é menor que a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 9,78% no período de novembro de 2022 a novembro de 2024, período em que não houve reajuste da tarifa em Campinas.

A última vez que o valor da passagem havia sido reajustado foi em janeiro de 2023. Segundo a administração, os valores atuais serão válidos para recargas e compras de crédito realizadas até esta terça (31), com validade de um ano.

A frota do transporte público coletivo de Campinas conta com 1.010 ônibus, distribuídos em 233 linhas. Em novembro, segundo DE, foram transportados uma média de 445 mil passageiros por dia útil.

LICITAÇÃO

Campinas iniciou o novo ciclo da licitação do transporte público da metrópole, após o edital ter sido considerado deserto no ano passado. Atrasado desde 2020, o processo passou por uma sequência de 11 audiências públicas em dezembro para apresentar à população o modelo da concessão, receber sugestões e, depois, ser publicado novamente.

A nova licitação do transporte público de Campinas manteve a duração do edital anterior, de 15 anos, prorrogáveis por mais cinco, e terá a operação dividida em dois lotes, sendo o primeiro das regiões Norte, Oeste, Noroeste, e o segundo para as regiões Leste, Sul e Sudoeste.

De acordo com a administração municipal, a frota de ônibus elétricos tem previsão de 60 veículos – sendo que o número tem crescimento escalonado entre o primeiro e o sexto ano. Ou seja, dez carros por ano.

Além disso, há a possibilidade de ampliar a frota eletrificada, com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ter mais 256 ônibus elétricos.

Segundo o Executivo, as próximas etapas do processo de licitação, além de incorporar as sugestões das audiências e disponibilizar os documentos para consulta, são “a criação do modelo de gestão da bilhetagem, ajuste e atualização do projeto básico e abertura das propostas”.

HISTÓRICO

Inicialmente prevista para março de 2016, a nova licitação é aguarda porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE) avaliou como irregular a concorrência de 2005. Segundo o tribunal, as empresas não poderiam ter passado pelo sistema de avaliações técnicas dentro da licitação de preços. A definição do novo contrato virou uma “novela”. Relembre abaixo.

Em maio de 2023, o TCE-SP determinou a reformulação do edital com correções de 14 itens para o processo ser retomado. À época, o voto do conselheiro Dimas Ramalho, relator da matéria, dizia que os ajustes eram necessários para manter a competitividade.

O processo chegou a ser interrompido pelo próprio tribunal em 1º de março de 2023, após contestação pelo sindicato das empresas do segmento (Setcamp).

O pedido do TCE-SP foi acatado pela administração municipal e o edital reformulado foi publicado no dia 14 de julho. Os estudos para adequações foram realizados pela Emdec e secretarias de Transporte, Administração e Justiça, com apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Em 19 de setembro de 2023, o TCE-SP negou pedido para suspensão do processo licitatório reivindicado novamente pelo sindicato das empresas. A entidade alegou que parte dos itens não teria sido corrigida pela administração municipal.

Entretanto, em 20 de setembro, houve abertura dos envelopes, mas nenhuma proposta foi apresentada e a licitação foi considerada deserta.

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Prefeito de Martinópolis prorroga calamidade pública por mais 30 dias

Decreto prorroga estado de calamidade pública por mais 30 dias em razão de
estragos causados por chuvas em Martinópolis. A Prefeitura afirmou que promoverá a restauração e a reconstrução de obras na cidade. O prefeito de Martinópolis (SP), Valdeci Soares dos Santos Filho (Republicanos), assinou o decreto nº 6.979 que prorroga o estado de calamidade pública do município por mais 30 dias com suspensão imediata após a volta à normalidade. Segundo o documento publicado no Diário Oficial, a decisão foi tomada considerando a recomendação da Coordenação da Defesa Civil, que destacou que as chuvas continuam a cair nos limites territoriais do município. Em dezembro, as chuvas atingiram 143 mm, enquanto em novembro foram 125 mm, o que justifica a necessidade de recuperação da infraestrutura ainda não concluída.

Além disso, o decreto destaca a reconstrução de uma ponte na cidade e a necessidade de recuperar estradas danificadas. Durante o período de 30 dias, a Prefeitura de Martinópolis se compromete a promover a restauração e reconstrução das estradas vicinais, galerias de águas pluviais, pavimento asfáltico de vias urbanas, aterros e rede de distribuição de água potável, utilizando os materiais e a mão de obra necessários. O prefeito reiterou que as despesas para a realização das obras serão cobertas por dotações próprias do orçamento vigente e poderão ser suplementadas conforme a necessidade.

Conforme informou o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Victor Hugo Rocha, os trabalhos estão em andamento para recuperar a cidade o mais rápido possível. Rocha ressaltou que as situações nas ruas continuam graves, com destaque para o trabalho na ponte no distrito de Teçaindá. Neste momento, o foco é buscar ajuda de outros entes, como o Estado e a União, para obter recursos e recuperar o pavimento das vias públicas, construir novas galerias, estradas e pontes na zona rural. Em relação às condições climáticas, Rocha explicou que as chuvas mais intensas em dezembro dificultaram os trabalhos, especialmente na Vila Alegrete, onde ainda há obras pendentes na pavimentação. Sobre a ponte de Teçaindá, os esforços estão concentrados na liberação do tráfego o mais rápido possível.

Em resumo, a prorrogação do estado de calamidade pública em Martinópolis evidencia a necessidade contínua de intervenções para recuperar a cidade após os estragos causados pelas chuvas. O trabalho conjunto entre a Prefeitura, a Defesa Civil e outros órgãos será essencial para restabelecer a normalidade e garantir a segurança dos cidadãos. A busca por recursos adicionais e o empenho das equipes envolvidas são fundamentais para acelerar o processo de reconstrução e minimizar os impactos da recente calamidade na região. A população local e as autoridades seguem atentas e dedicadas a superar os desafios decorrentes desse cenário adverso.

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