Real e peso argentino têm os piores desempenhos globais em 2024; Ibovespa só supera bolsa do México

As incertezas relacionadas à trajetória das contas públicas se juntaram ao ambiente externo desafiador e impuseram fortes perdas aos ativos brasileiros no ano de 2024. De acordo com o levantamento realizado pelo Valor Data, o real foi a moeda com o pior desempenho global, enfrentando condições adversas no mercado internacional, seguido pelo peso argentino. Enquanto isso, o Índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, surpreendeu ao apresentar um impressionante crescimento de 173% ao longo do ano, conquistando a maior valorização entre os 20 mercados acionários analisados. Esta disparidade nos resultados reflete as diferentes realidades econômicas e políticas enfrentadas pelos países da região. No cenário brasileiro, as preocupações em torno da sustentabilidade fiscal e dúvidas sobre as reformas necessárias para impulsionar o crescimento econômico foram fatores determinantes para a performance do real e do Ibovespa. O clima de incerteza global também influenciou negativamente os ativos nacionais, ampliando o impacto das turbulências internas. Por outro lado, a Bolsa Mexicana de Valores conseguiu superar o desempenho do Ibovespa, posicionando-se em um patamar mais favorável em meio ao panorama internacional desafiador. A resiliência do mercado argentino, por sua vez, reflete não só as oscilações locais, mas também a capacidade de se adaptar a um cenário volátil. Em contrapartida, o Brasil enfrenta desafios únicos que exigem uma resposta eficaz para restaurar a confiança dos investidores e reverter a tendência de quedas acentuadas nos mercados financeiros.

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Ana Hickmann é condenada a pagar R$ 15 mil de pensão para ex-marido

A apresentadora Ana Hickmann, de 43 anos, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a pagar uma pensão compensatória de R$ 15 mil por mês ao seu ex-marido, Alexandre Correa, de 53 anos, após o divórcio do casal, que está separado desde novembro de 2023.

A juíza responsável pelo caso destacou a participação de Alexandre na administração das empresas do casal, enfatizando que esses empreendimentos não foram apenas fruto da imagem pública de Ana.

A pensão será provisória até a decisão final do processo, e Alexandre continuaria a pagar a pensão alimentícia do filho do casal, Alezinho, de 10 anos. Além disso, as empresas do casal enfrentam dívidas de cerca de R$ 40 milhões, e a Justiça proibiu a venda de uma mansão avaliada em R$ 40 milhões para tentar sanar essas dívidas.

A equipe de Ana lamentou a divulgação das decisões judiciais, que estão em segredo de justiça.

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