Press "Enter" to skip to content

“Realidade do crime hoje intimida o Brasil, mas não Goiás”, diz Caiado em evento da Polícia Civil

Última atualização 04/10/2023 | 16:27

Estruturar equipes de segurança pública para garantir a ordem e a paz em território goiano tem sido compromisso de primeira ordem, afirmou o governador Ronaldo Caiado. “Nossas polícias estão integradas e têm tecnologia, informação e formação de policiais preparados para enfrentar a realidade do crime que, hoje, intimida o Brasil, mas não Goiás”, ressaltou Caiado durante passagem pela Escola Superior da Polícia Civil, em Goiânia, nesta quarta-feira (04/10).

O local recebe 1.017 alunos aprovados no último concurso público da Polícia Civil em curso de formação, que deve efetivar novos policiais para os quadros da corporação no próximo mês. Ao lado da presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, o chefe do Executivo estadual entregou ainda 4,6 mil equipamentos à corporação, com investimento de R$ 12,9 milhões.

“É a segurança que produz emprego, que responde em termos de renda, melhoria na qualidade de vida”, defendeu o governador ao reportar a prioridade em entregar equipamentos de ponta e aumentar o efetivo policial. “Sem segurança pública, não existe Estado Democrático de Direito, liberdade, economia de mercado, não existe sequer a condição do cidadão sobreviver. Veja hoje o que acontece em Goiás e a diferença no Brasil”, comparou.

Projeção nacional

Vice-governador, Daniel Vilela reforçou que a crescente na qualidade do trabalho em segurança pública projeta o estado nacional e internacionalmente. “Goiás, por se destacar tanto nos últimos anos na redução da criminalidade, mas, principalmente, na garantia da segurança do povo goiano, é também um estado muito observado e até invejado por tudo o que aqui é feito”, declarou.

A cúpula da Secretaria de Segurança Pública, liderada pelo titular da pasta, Renato Brum, também participou da solenidade. “Temos armamentos, equipamentos e esse material humano, que é o reforço das fileiras de todas as corporações de segurança pública. É fundamental para a gente continuar reduzindo o crime e tendo a melhor segurança pública do Brasil”, afirmou ao sintetizar que o policial é o “primeiro escudo contra a criminalidade”.

O reforço no efetivo deve garantir a ampliação das ações da Polícia Civil, que hoje conta com cerca de 3 mil profissionais, afirmou o delegado-geral da instituição, André Ganga. “Hoje esses concursandos que estão aqui representam mais de 30% do nosso efetivo atual. É um incremento real e efetivo nas nossas trincheiras da PC, não só aqui na capital, mas para todas as regionais do interior para fortalecer as operações e investigações”.

Na ocasião, o governador fez ainda a entrega simbólica de 1.461 coletes balísticos e 1.050 pares de algemas, além de 1.653 pistolas, 142 espingardas, 200 fuzis e 10 submetralhadoras Sig Sauer. Os equipamentos equivalem a um investimento no valor de R$ 12,9 milhões.

Curso

O curso, iniciado em agosto, marca uma jornada intensiva de preparação para os futuros integrantes das forças policiais, com diversos conteúdos, como prerrogativas dos policiais, técnicas de investigação, manuseio de arma de fogo e aulas de tiro, entre outros. Este é o maior curso já realizado na história da corporação e possui caráter eliminatório, de forma que somente os aprovados poderão tomar posse em seus cargos.

Diretora da Escola Superior da Polícia Civil (ESPC), Tatiane Gonçalves Cruvinel destacou que este é o maior curso da instituição com 170 professores, 21 turmas e mais de 11 mil horas de aula na grade. “Esses números, para além de meras estatísticas, refletem o compromisso inabalável com a segurança e a justiça no nosso estado”, avaliou.

As turmas são compostas por aspirantes a agentes, escrivães, papiloscopistas e delegados e passam por instruções na Escola Superior da instituição, em Goiânia, com previsão de formatura em novembro. Na expectativa de concluir a formação e ingressar na corporação, Renata Pereira da Silva, 25 anos, natural de Brasília, acredita que a carreira pode somar para o bem coletivo. “Sempre foi meu sonho. Acredito que seja uma das funções mais importantes da nossa sociedade, de manter a ordem, de estar presente, de investigar e sempre contribuir muito com a população”, relatou.