Reator nuclear de US$ 1 bilhão aprimora saúde no Brasil em projeto inovador em SP

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Com investimento de até US$ 1 bilhão, reator nuclear que deve aprimorar área da saúde no Brasil será construído no interior de SP

Projeto será construído em Iperó (SP) e busca garantir que pacientes do SUS consigam melhores remédios para tratamento de câncer entre outras doenças. Início das obras foi acompanhado pela Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos.

Um reator nuclear será construído em Iperó, no interior de São Paulo, e deve auxiliar pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a conseguir melhores remédios para o tratamento de câncer e outras doenças. O projeto também busca auxiliar no diagnóstico de enfermidades.

O início das obras do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) foi acompanhado pela Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, na manhã desta segunda-feira (24).

A ministra compareceu ao município acompanhada de uma comitiva de cientistas e pesquisadores e pôde ver de perto uma exposição interativa, para conhecer como o reator funcionará e quais as suas funcionalidades.

O investimento no projeto pode variar entre U$ 500 milhões a U$ 1 bilhão. As obras estão previstas para serem concluídas em até cinco anos, o que vai gerar cerca de mil vagas de emprego para os setores dos prédios e laboratórios da unidade.

O reator de pesquisa utilizará nêutrons para diferentes finalidades, entre elas, produzir radioisótopos, radiar materiais para testes de danos de radiação, testar combustíveis nucleares, extrair feixe de nêutrons para pesquisa científica e tecnológica, e ainda ativar materiais.

Os radioisótopos de uso médico são materiais radioativos usados, por exemplo, para a fabricação de radiofármacos terapêuticos ou de diagnóstico de doenças.

Segundo apurado pela TV TEM, o RMB pode ser considerado um marco para a ciência nacional, com impacto direto na produção de radioisótopos para a saúde, pesquisa nuclear e inovação tecnológica de forma sustentável.

Ainda conforme apurado pela reportagem, assim que o reator estiver funcionando, ele será capaz de produzir uma substância que hoje é importada de países como Argentina, África do Sul e Holanda, o que deve garantir autonomia para o SUS no Brasil.

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