Recapturado, em Goiânia, um dos detentos que fugiram da CPP de Aparecida

Recapturado, em Goiânia, um dos detentos que fugiram da CPP de Aparecida

O detento Ismael Cunha, 51 anos, foi recapturado nesta quinta-feira, 4, por policiais do Grupo de Operações Penitenciárias (Gope). Ele estava foragido da Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, desde o último dia 31 de julho. Ismael estava escondido em uma casa, em Goiânia, e não resistiu à prisão.

Cumprindo pena por violência doméstica, Ismael Cunha fugiu da CPP enquanto realizava trabalhos de manutenção da unidade. Ele deixou o local na companhia de outro detento, Washington Santos Amorim, 45 anos, preso por estupro de vulnerável, e que permanece foragido.

Reincorporado ao sistema prisional, Ismael vai responder agora a um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) por falta grave. O relatório será enviado ao juiz da Execução Penal.

Inicialmente ele já vai perder o direito de ficar no módulo de respeito da Casa de Prisão Provisória, que são celas especiais, separadas dos demais reeducandos, onde dormem os custodiados que trabalham.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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