Receita fiscaliza escoamento da safra de milho

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Secretaria da Economia monta esquema especial de fiscalização para atuar durante o mês de julho, no trânsito da safrinha de milho em Goiás. A intenção é controlar o escoamento da produção para verificar se as carretas têm notas fiscais e se o peso das cargas registrado nos documentos fiscais está correto.

O trabalho é desenvolvido principalmente no Sudoeste, Sul e Entorno do Distrito Federal, áreas que concentram a produção do milho nos municípios de Jataí, Rio Verde, Itumbiara, Morrinhos, Catalão, Formosa e Luziânia.

Milho Safrinha

A equipe foi formada com 46 auditores fiscais, 35 servidores de apoio à fiscalização e 42 militares do Batalhão Fazendário da Polícia Militar. Antes de sair para o campo, eles tiveram orientação da Coordenação de Geoprocessamento da Pasta, que monitora a safrinha em 600 propriedades rurais do estado.

O planejamento da fiscalização da safrinha foi discutido previamente em reunião do superintendente de Controle e Fiscalização, Marcelo Mesquita, com os delegados regionais de fiscalização.

“Todos se engajaram na operação e estão comprometidos com a necessidade de verificar os documentos fiscais para conhecer a origem e o destino da produção, o que é necessário para calcular o ICMS devido ao estado”, afirma o superintendente.

O delegado fiscal de Goiânia, Gerson Almeida, explica que a operação começou no fim de semana (1° e 2/7) e, embora mire o milho, vai autuar todas as cargas irregulares. A carga de milho autuada atingiu mais de 600 quilos de grãos, avaliados em cerca de R$ 650 mil, mas também foram encontradas cargas irregulares de gado e bebidas, entre outros.

“Em dois dias foram lavrados 29 autos de infração, com a abordagem de 621 veículos. O trabalho continua sem parar até o dia 30”, informa o delegado Gerson Almeida. 

Safra

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima em 11,3 milhões de toneladas a safra goiana de milho 22/23, com crescimento de aproximadamente 15%. Como a lavoura se expandiu, a ação fiscal também foi aperfeiçoada e vai utilizar tecnologia de ponta para alcançar seu objetivo, o combate à evasão fiscal.

O milho não tem alíquota única de ICMS. Ela é variável, pois depende da sua comercialização, se para ração animal ou uso humano, ou a exportação.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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