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Recém-nascido com doença cardíaca rara realizará tratamento em São Paulo

O Governo de Goiás, por meio do Instituto de Assistência ao Servidor do Estado de Goiás (Ipasgo), garantiu ao recém-nascido Emanuel Justo, portador da Síndrome Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo – doença que compromete a oferta de sangue para o coração – desembarque na noite da última terça-feira, 25, em São Paulo para realizar o tratamento.

A criança nasceu na última sexta-feira, dia 21, e em São Paulo passará por avaliação médica no Hospital Beneficência Portuguesa, tendo acesso ao tratamento necessário para a doença. A primeira intervenção deve ser realizada até no máximo o sexto dia de vida do bebê.

A criança e a mãe, Débora Lima, embarcaram em uma aeronave de táxi-aéreo Brasil Vida, que estava equipada com UTI Neonatal, assegurando a proteção da criança durante o voo. O procedimento está sendo pago pelo Governo de Goiás.

O governador Ronaldo Caiado  foi quem determinou que uma equipe do Ipasgo entrasse em contato com a família para discutir os trâmites para levar a criança para fazer o tratamento em outro estado. Antes de embarcar, o bebê fez os exames necessários que comprovam que estava apto a viajar.

Mãe e filho saíram do Hospital Materno Infantil, no início da noite desta terça-feira, em uma ambulância e embarcaram juntos no Aeroporto Internacional Santa Genoveva. Em são paulo, a criança será cuidada por profissionais do Hospital Beneficência Portuguesa, onde realizará mais exames. 

A cirurgia será realizada pela equipe dos médicos João Pedro da Silva e Rodrigo Freira, como determinado pela decisão judicial expedida pela juíza Ana Paula de Lima Castro, a data será definida pelo hospital paulista.

O valor do tratamento pode ultrapassar R$ 1 milhão, e o bebê deve passar por três cirurgias. A primeira será realizada no prazo máximo de seis dias de vida do bebê.  A segunda cirurgia é feita quando a criança estiver entre três e quatro meses, e a terceira, após dois anos.

O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, descreve que o instituto realizou esforços para disponibilizar o tratamento para o pequeno Emanuel. “Assim que recebemos a demanda, começamos a entrar contato com as unidades de saúde especializadas nesse tipo de procedimento. Como a criança nasceu prematura, precisamos somar esforços para fazer tudo o quanto antes. Agora ele está seguro, só aguardando para realizar a primeira cirurgia”, relata.

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