Recém-nascido morre após ser arremessado de carro em acidente na G0-040

Um recém-nascido morreu após ser arremessado de dentro de um carro em acidente na GO-040, entre Goiânia e Aragoiânia. O caso ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (7). O pai da criança conduzia o veículo, quando perdeu o controle da direção e bateu contra um poste de energia.

De acordo com a Delegacia Especializada em Investigação de Crime de Trânsito (Dict), apesar do carro ter um bebê conforto, o menino estava no colo da mãe, no banco traseiro do veículo. No momento do acidente, ambos foram arremessados para fora do veículo.

Bebê conforto que estava no veículo. /  Foto: Divulgação Dict

Diante dos fatos, a família foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu. O bebê morreu minutos após chegar na unidade. Já a mãe teve ferimentos, mas foi liberada.

O motorista não se machucou. Segundo a Dict, ele foi submetido ao teste do bafômetro, que teve resultado negativo.

Para-brisas do veículo após o acidente. / Foto divulgação Dict

A especializada informou que vai investigar as possíveis causas do acidente. A Dict também afirmou que não vai divulgar mais informações até que a investigação seja concluída.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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