Recife chega ao quinto dia de buscas e tem 106 mortes provocadas pelas chuvas

Recife chega ao quinto dia de buscas e tem 106 mortes provocadas pelas chuvas

Nesta quinta-feira, o estado do Pernambuco chega ao quinto dia de buscas das vítimas prejudicadas pelas fortes chuvas. Os temporais provocaram alagamentos e deslizamentos no Grande Recife e na Zona da Mata. Até o momento, são 106 mortes confirmadas.

O clima chuvoso prejudica as buscas, já que existem áreas com risco de novos deslizamentos. Mais de seis mil pessoas ficaram desabrigadas, segundo o governo pernambucano, e 24 cidades decretaram estado de emergência.

As buscas por vítimas soterradas acontecem na Vila dos Milagres, no Barro, Zona Oeste do Recife, e Areeiro, em Camaragibe, no Grande Recife. “Nós utilizamos cães aqui no terreno e além disso, consultando a comunidade, estudando a cinemática do trauma e observando as situações. Além desse detalhe, nós não conseguimos ainda trazer maquinários por conta da acessibilidade ao local”, explicou o major do Corpo de Bombeiros Osvaldo Carneiro, comandante das buscas em Areeiro, ao portal G1.

Na manhã desta terça-feira (31), bombeiros goianos embarcaram para ajudar nas buscas. Foram enviados dois biênios – nome dado a cada dupla de cão e militar – para atuar nas buscas por sobreviventes e vítimas. Sargento Wanderley trabalha com a cadela Mera e o Cabo Veloso com o cão Fênix. Outros três militares levaram equipamentos usados nas buscas.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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