A reconstituição do caso Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi finalizada nesta quinta-feira (24), em Cajamar (SP), mas não sem polêmicas. As defesas dos envolvidos criticaram o procedimento, alegando que a dinâmica do suposto crime não foi adequadamente reproduzida. Em particular, a defesa de Maicol, principal suspeito do crime, afirmou à CNN que a reconstituição não esclareceu pontos cruciais e acabou sendo um verdadeiro vexame devido ao fim da bateria do carro do suspeito durante a tentativa de subir a rua onde os fatos teriam ocorrido.
Essas críticas levantaram preocupações sobre a eficácia e a integridade do procedimento de reconstituição, levando a questionamentos sobre a veracidade dos resultados obtidos. Tanto a defesa de Maicol quanto os advogados da família de Vitória expressaram insatisfação com a forma como a reprodução simulada foi conduzida. Ainda de acordo com informações apuradas pela CNN, a reconstituição, inicialmente programada para o dia 10 de abril, acabou sendo adiada para o dia 22 e finalizada dois dias mais tarde, após diversos contratempos.
No entanto, a falha na bateria do carro de Maicol não foi o único percalço enfrentado durante a reconstituição. Além disso, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) precisou lidar com críticas das defesas e aguardar um posicionamento sobre as questões levantadas durante o procedimento. O desfecho da reconstituição deixa dúvidas sobre a lisura do processo e a capacidade de esclarecer os eventos que resultaram na trágica morte de Vitória.
Diante de toda a controvérsia gerada em torno da reconstituição do caso Vitória, resta aguardar os próximos desdobramentos e a resposta oficial da SSP-SP às críticas recebidas. A complexidade do caso e a sensibilidade do ocorrido exigem transparência e diligência por parte das autoridades responsáveis pela investigação. Enquanto isso, a busca por justiça para Vitória Regina de Souza segue, com a esperança de que a verdade sobre sua morte seja esclarecida e os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.