Muito comum, importunação sexual ainda é um crime pouco denunciado; entenda

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Uma realidade pouco denunciada, mas que é vivida por muitas mulheres, principalmente em locais públicos: a importunação sexual. Cerca de 45% das mulheres no Brasil já tiveram o corpo tocado sem consentimento em local público, mas apenas 5% dos homens admitem a prática, segundo uma inédita realizada este ano pelo Ipec e o Instituto Patrícia Galvão, com apoio da Uber.

Para se ter uma ideia da baixa procura para denunciar este tipo de crime, a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) da segunda maior cidade do estado, Aparecida de Goiânia, registra, em média, três ocorrências por mês, conforme a delegada titular, Cybelle Tristão.

Para a investigadora, o baixo número pode estar relacionado a vários motivos como: a falta de conhecimento (da legislação) por parte das vítimas, o medo de denunciar o agressor e a impunidade por parte da lei.

“A importunação sexual é um ato libidinoso menos grave do que o estupro. O crime de estupro ele é mais grave porque é praticado com violência, grave ameaça. Mesmo que a importunação sexual também seja praticada contra a vontade da vítima, não existe a presença da violência ou da grave ameaça”, explicou Cybelle. 

Conduta 

Ainda de acordo com a delegada, a importunação pode ser caracterizada por atos como carícias nas nádegas, seios e parte íntimas. Ou seja, é um crime sexual de menor agressividade ao corpo e mente da vítima. 

“Há casos típicos dentro do transporte público, como aquele homem que fica próximo às mulheres, encostando seu órgão genital nas vítimas para a lascívia própria. Até mesmo casos em que esse passageiro ejacula na mulher. Há casos também de palavras de baixo calão proferidas contra a vítima”, disse.

Denúncia 

As vítimas deste tipo de crime podem denunciar o agressor anonimamente na delegacia ou pelos canais de denúncia da Polícia Civil (PC): 197 e 180. Caso seja condenado, o agressor pode pegar uma pena de até cinco anos de presão.

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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