Recuperação de nascentes será tema de encontro da Câmara

A Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Goiânia vai discutir a recuperação de nascentes da capital para prevenir e controlar a crise hídrica que assola a população goiana no período de seca. A reunião será realizada no próximo dia 1º de março. De acordo com o presidente da comissão, Gustavo Cruvinel (PV), após o racionamento de água do ano passado, foi criado um fórum com diversas entidades e órgãos governamentais para buscar soluções para o problema e o poder Legislativo se comprometeu a contribuir com projetos de lei que estabeleçam ações de políticas públicas de meio ambiente no Município.

“Os relatórios técnicos da comissão revelaram que a diminuição do fluxo de água dos nossos mananciais é causada por: ausência de mata ciliar das nascentes, lançamentos clandestinos de esgoto e entulho nos mananciais, focos de erosão, assoreamento, falta de roçagem, construções e invasões às margens do córrego e o desmatamento”, relatou.

Segundo organizadores do evento o delegado Luziano da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) e do presidente Gilberto Neto da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), participarão da reunião para discutir e avaliar a realidade das nascentes.

Patrícia Santana

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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