Recurso remanescente do Fica 2022 retorna aos cofres do Estado

Recurso remanescente do Fica 2022 retorna aos cofres do Estado

Cerca de R$ 720 mil, recurso remanescente da 23ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2022), serão devolvidos aos cofres do Governo de Goiás. O fomento será repassado pelo Sesc Goiás, instituição parceira na correalização do festival.

No Fica 2022, foram investidos mais de R$ 5 milhões. E o montante que volta ao Estado é fruto de resultados técnicos que deram certo e que agora será revertido para a cultura, gerando economia e maior movimentação ao setor cultural goiano.

FICA 2022

A edição passada do festival contou com uma programação robusta, com quatro mostras competitivas, exibição de mais de 50 filmes, entre nacionais e internacionais, além de shows gratuitos com artistas como Vanessa da Mata, Manso e outros.

Para a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, é um privilégio estar à frente de um festival de tamanha importância no setor cultural, especialmente com resultados tão positivos.

“O Fica já é um patrimônio dos goianos reconhecido mundialmente e de extrema importância cultural. Nesta edição, de forma totalmente inclusiva, alcançamos todos os públicos, principalmente apresentando um material cinematográfico de grande valor socioeducativo”, reforça a titular pasta.

O diretor regional do Sesc-Senac, Leopoldo Veiga Jardim, fala da importância da parceria, visando cumprir a missão institucional e gerir os interesses sociais e econômicos.

“Essa foi mais uma parceria de sucesso, na qual ajudamos a fortalecer os produtores, realizadores e demais divulgadores do audiovisual, tanto local como regional e nacional. E exercendo a transparência, estamos devolvendo cerca de R$ 720 mil aos cofres públicos”, destacou o diretor.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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