Rede 5G de alta velocidade disponível em todo o Brasil, alcançando todos os municípios

Anatel: rede 5G, de alta velocidade, fica disponível DE toda o Brasil

Todos os 5.570 municípios do país podem acessar a rede 5G, que opera na velocidade de 300 Mbps (megabits por segundo), 5 vez maior que o 4G

A rede 5G estará acessível DE toda o Brasil a partir desta segunda-feira (2/12), conforme informado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Atualmente, 770 cidades já contam com o 5G puro, beneficiando 35 milhões de usuários com velocidade média superior a 300 Mbps, cerca de 13% dos 262 milhões de telefones em uso.

Com a liberação da faixa nos últimos 190 municípios, todos os 5.570 municípios do Brasil terão a possibilidade de acessar essa tecnologia.

A rede 5G pura (chamada DE standalone, que opera na faixa de 3,5 GHz) tem hoje em média uma velocidade de 300 Mbps (megabits por segundo), cinco vez maior que o 4G.

A liberação da faixa de 3,5 GHz, realizada com 14 meses de antecedência, viabiliza a ativação da tecnologia 5G standalone em DE todo o Brasil, marcando um passo importante para a expansão da infraestrutura digital no país.

Conforme a Anatel, é possível consultar nos dashboards do painel de dados da agência as informações sobre municípios com a faixa de 3,5 GHz já liberada, as cidades, bairros, quantidade de estações licenciadas para 5G standalone e os aparelhos celulares certificados para uso da tecnologia.

O anúncio foi feito na última terça-feira (26/11), em parceria com a Entidade Administradora da Faixa (EAF). Segundo os critérios do edital do leilão do 5G, as operadoras devem garantir cobertura em 100% dos municípios com mais de 30 mil habitantes até 31 de julho de 2029.

Receba notícias do DE no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Bolsonaro aposta em Toffoli, Nunes e Mendonça para reverter inelegibilidade em 2026

Bolsonaro aposta em Toffoli, Nunes e Mendonça para poder disputar 2026

Bolsonaro acredita que mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) contribuirão em seu pleito para reverter inelegibilidade

Jair Bolsonaro acredita que mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2026, meses antes da disputa ao Planalto, contribuirão para que a Corte atenda a seu pedido e reverta a inelebilidade a que foi condenado. Em entrevista à coluna, o deputado federal Eduardo Bolsonaro destacou que Kassio Nunes Marques assumirá a presidência do TSE e que André Mendonça também estará no colegiado. Cármen Lúcia, por sua vez, dará lugar a Dias Toffoli, visto por Eduardo como “equilibrado”.

“Reverter a inelegibilidade amanhã ou próximo à eleição não mudará o sentimento
do brasileiro. A nova configuração do TSE para 2026 não vai nos privilegiar, mas
vai ser muito mais equilibrada do que com Alexandre de Moraes”, opinou Eduardo
Bolsonaro.

“Não vai ter só gente que Bolsonaro indicou. Terá o ministro Toffoli, que muitas
vezes é mais equilibrado que Cármen Lúcia. Muito menos ideológico. Dos três
ministros do STF no TSE, teremos Kassio Nunes, Dias Toffoli e André Mendonça”,
completou Eduardo Bolsonaro.

Perguntado sobre qual o instrumento jurídico a ser utilizado para reabrir a
discussão sobre a inelegibilidade de Bolsonaro, que já teve recursos negados
pelo TSE, o parlamentar citou a possibilidade de apresentar à Justiça fatos
novos e ações rescisórias. “Sempre há como [ingressar com pleitos judiciais].
Lula estava preso e inelegível. Aqui é Brasil”, comentou o congressista.

O ex-presidente foi condenado à inelegibilidade por decisão do TSE em junho de 2023. A Corte Eleitoral entendeu que ele cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao realizar uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros, em 18
de junho de 2022. A ministra Cármen Lúcia apresentou o voto que formou a maioria pela inelegibilidade, considerando que o evento teve caráter eleitoreiro.

Na ocasião, a Corte era presidida pelo ministro Alexandre de Moraes. Atualmente,
o tribunal é presidido por Cármen Lúcia, que será sucedida por Kassio Nunes
Marques em agosto de 2026, meses antes da eleição Presidencial de outubro.

OS 2 INDICADOS DE BOLSONARO

O ministro Kassio Nunes Marques chegou ao Supremo por indicação de Bolsonaro. O
outro nome indicado pelo ex-presidente, André Mendonça, também vai compor o TSE
em 2026.

A Corte Eleitoral é formada por sete juízes: três do STF, dois do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas da classe dos advogados. A
presidência, porém, sempre fica com um ministro da Suprema Corte.

Envie informações e sugestões à coluna pelo WhatsApp: (61) 99364-9292.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp