Rede de ensino de Goiânia inicia semestre com acolhimento dos servidores e planejamento pedagógico

A rede de ensino de Goiânia iniciou, nesta terça-feira, 1º, o acolhimento dos servidores, o planejamento pedagógico do segundo semestre e o atendimento dos pais e responsáveis nas instituições educacionais da capital. A volta às aulas para os estudantes acontecerá nesta quinta-feira, 03.

De acordo com o prefeito Rogério Cruz, a gestão municipal trabalha para garantir um retorno acolhedor e seguro para toda a comunidade escolar. “O início de um novo semestre é sempre de expectativa, pois entendemos a importância do ambiente escolar para o desenvolvimento dos estudantes”, afirma. “Em Goiânia, as nossas unidades estão preparadas para receber todos os mais de 110 mil matriculados”, acrescenta.

No segundo semestre, o calendário escolar prevê 89 dias letivos, com previsão de encerramento das atividades no dia 18 de dezembro. A expectativa para os próximos meses é ampliar o processo de aprendizagem e manter o salto de qualidade no ensino registrado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2022, principal indicador que avalia a qualidade da educação no País.

“No ano anterior, Goiânia saltou de 10° para 4º melhor lugar no Ideb entre as capitais. Diante desse número, o nosso objetivo é continuar avançando para garantir a recomposição e recuperação das aprendizagens. Para isso, vamos seguir o compromisso de garantir investimentos recordes para a área da Educação, um dos caminhos para construir uma cidade com mais justiça social e oportunidades”, pontua Rogério Cruz.

Compromissos

Para cumprir os compromissos definidos pela gestão Rogério Cruz para a Educação, as equipes da SME acompanham e orientam, nesta semana, o planejamento pedagógico para o segundo semestre. Nos encontros, são compartilhadas com os profissionais as ações, os programas e os conteúdos elaborados pela Superintendência Pedagógica da pasta para serem desenvolvidos nas unidades.

Secretário de Educação da capital, Rodrigo Caldas explica que as atividades são conduzidas pela gestão das unidades com a participação dos profissionais. “Esse processo envolve a definição de estratégias e ações para orientar a prática educativa. Essa fase é essencial para garantir a qualidade do ensino, o desenvolvimento dos estudantes e o alcance dos resultados esperados na educação”, destaca.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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