Rede Itego amplia projeto Horta Comunitária e passa a atender escolas municipais em Santo Antônio do Descoberto

A transformação dos espaços inativos em hortas sustentáveis é uma prática que vem ganhando força em tempos de pandemia do novo coronavírus. O projeto da Rede Itego, por meio do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto, ajuda a população a produzir seu próprio alimento.

Além disso, alimentos orgânicos auxiliam na preservação do meio ambiente e ainda promove a segurança alimentar das famílias em vulnerabilidade social, com a doação das hortaliças.

Na última semana, a Secretaria Municipal de Educação do município se uniu à Rede Itego para levar o projeto a duas escolas municipais de Ensino Fundamental: Prudente de Morais e Maria Lourdes De Faustino.

Lá, são atendidos aproximadamente 1.500 alunos, que durante a pandemia serão beneficiados com as hortaliças plantadas e cultivadas nos espaços das instituições e, após esse período, terão os alimentos como complemento nas refeições das unidades escolares.

O diretor do Itego, Leandro Nery, explica que a instituição fornece a muda, ensina o manejo e o plantio e auxilia nas formas de trabalhar o alimento.

 

“Levamos não só às unidades escolares, mas à toda população o conhecimento sobre a Horta Comunitária, como desenvolver o projeto em casa e trabalhamos a solidariedade, um item essencial para o tempo que estamos vivendo”, avalia.

 

Desde o início do projeto, em abril deste ano, mais de 4 mil mudas foram doadas à população para a construção de sua própria horta e 3 instituições (2 lares de crianças e 1 lar de idosos) foram atendidas com produtos frescos que fizeram a diferença neste momento difícil que toda a sociedade vive.

A iniciativa priorizou a plantação de hortaliças, vegetais e legumes que poderiam ser colhidos em até 30 dias após o plantio.

De acordo com Nery, a escolha dos cultivados se deu com o pensamento de que quanto mais rápida a produção mais rápido a Rede Itego conseguiria ajudar quem precisasse.

 

“O isolamento social deixou muitas famílias em situação precária e essa ação vem ao encontro das medidas tomadas pelo governo estadual que visam ajudar o povo goiano e amenizar os impactos causados pelo vírus na sociedade”, ressaltou.

 

Cerca de 89 famílias já foram beneficiadas com as hortaliças doadas pelo Itego em Santo Antônio do Descoberto.

 

“Nossa ação tem tido um resultado positivo e prova disso é a sua ampliação para atender as escolas municipais. Acredito que juntos podemos mudar essa situação triste que nos afeta. Enfrentar este momento com saúde é sem sombra de dúvidas algo muito importante. Vamos continuar trabalhando para somar na vida de todo cidadão”, finalizou o diretor.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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