Reestruturação do Serra Dourada: Daniel Vilela realiza visita técnica ao Estádio Mané Garrincha

O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, esteve nesta quinta-feira (30/11) no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para conhecer de perto a estrutura de funcionamento do local. A visita técnica faz parte do processo que visa a escolha de um novo modelo de reforma e reestruturação do complexo do Serra Dourada, em parceria com a iniciativa privada. Em julho deste ano, Daniel Vilela esteve também nas obras de revitalização do Pacaembu, em São Paulo, com o mesmo objetivo.

O vice-governador está à frente do Grupo de Trabalho (GT) responsável pela ampla reforma e modernização do Serra Dourada, incluindo Goiânia Arena e adjacências. A intenção é transformar o espaço goiano num local multiuso. Três grupos empresariais foram habilitados a fazer os estudos para a completa revitalização e transformação do Estádio em um Distrito de Esporte e Entretenimento.

Segundo Vilela, as empresas que estão desenvolvendo as propostas de modernização para o Serra Dourada já informaram que estão com os projetos adiantados. É o caso da BRB Arena, responsável pelo Mané Garrincha. “Vão cumprir o prazo de entrega do estudo e nos deixou bastante entusiasmados. Tenho certeza de que, em razão de estarem já fazendo uma operação semelhante vai facilitar bastante”, afirmou. O prazo final para o recebimento dos projetos é dezembro deste ano.

Para o presidente da Goiás Parcerias, Diego Soares, o processo público-privado tem contribuído para o Estado optar pelas melhores soluções para o complexo do Serra Dourada. “A visita ao Mané Garrincha nos ajuda a ter uma visão mais ampla do que pode ser feito em Goiás, não somente pela estrutura física, mas também pelas soluções de entretenimento, esporte, mobilidade e desenvolvimento econômico regional”, pontuou.

O presidente da empresa Arena BRB, Richard Dubois, afirmou que a visita é uma oportunidade para mostrar os resultados de eventos esportivos, musicais e de lazer realizados no complexo brasiliense. Neste ano, o estádio recebeu grandes shows, como Roger Waters, Red Hot Chili Peppers e Paul McCartney, com até 65 mil pessoas em apenas uma noite, e a Super Copa, com 67 mil espectadores na partida de Flamengo e Palmeiras.

Com a revitalização do Estádio Serra Dourada, o Governo de Goiás espera que os projetos contemplem a instalação de um complexo gastronômico e de lazer no local, com restaurantes, lojas e serviços para quem vai assistir aos jogos e shows.

O estádio será modernizado por meio de parceria com empresas privadas. As Secretarias de Esporte e Lazer (Seel), Administração (Sead), Geral de Governo (SGG), a Goiás Parcerias e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) integram o planejamento.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp