Refém na Paulista: Detalhes do ataque com suspeita reincidente e aleatória

Reincidente e aleatório: os detalhes do ataque com refém na Paulista

Comandante do Choque de SP revelou que a suspeita tem vítimas aleatórias e histórico de ocorrências parecidas com a ocorrida na Paulista

São Paulo — A mulher que fez uma refém na Avenida Paulista, na região central de DE, não tem relação com a vítima e tem histórico de ocorrências parecidas com o ocorrido nesta segunda-feira (9/12).

Ao DE, o Coronel Racorti, comandante do policiamento de choque do estado, afirmou que a suspeita, identificada como Dagmar da Silva Santos, “tem sérios problemas” e que só ele já atendeu três ocorrências envolvendo a mulher.

Sobre uma suposta relação da suspeita e da vítima, o coronel descartou qualquer hipótese de ligação e revelou que a detida “sempre pega um aleatório”.

REFÉM NA PAULISTA

Imagens mostram a refém imobilizada pela suspeita com uma faca no pescoço enquanto aguardava em um ponto de ônibus. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais foram acionados e isolaram a área. Após uma negociação, agentes usaram uma choque e neutralizaram a suspeita. Um vídeo gravado pela Jovem Pan, sediada no prédio em frente ao ocorrido, mostra o momento da abordagem. As imagens viralizaram nas redes sociais.

A vítima foi liberada logo após a ação dos agentes. Segundo a PM, a mulher não teve ferimentos e foi encaminhada ao pronto socorro. A autora foi levada ao 78º DP. Durante a ação, a Avenida Paulista ficou bloqueada no sentido Consolação, junto à Alameda Joaquim Eugênio de Lima, segundo a Companhia de Engenharia de Trafego (CET).

Fique por dentro do que acontece em DE. Siga o perfil do DE SP no Instagram.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre DE por meio do WhatsApp do DE SP: (11) 99467-7776.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

TJDFT mantém prisão de suspeitos de morte de vigilante durante transporte de skunk

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu pela manutenção da prisão dos quatro suspeitos de envolvimento na morte de um vigilante que fazia a escolta de uma carreta com 400 kg de skunk, também conhecido como “supermaconha”. Durante o roubo da carreta, houve um tiroteio que resultou na morte de um vigilante e ferimentos graves em outro profissional de segurança.

Os suspeitos foram presos em flagrante após o tiroteio em um posto de gasolina em Taguatinga. O juiz responsável pelo caso considerou a ação do grupo como exibindo “especial periculosidade e ousadia ímpar”, justificando a manutenção da prisão preventiva nessa fase do processo.

Os acusados foram identificados como o motorista Cleomar Marcos da Silva, 41 anos, e os traficantes Sidney Cardoso Passos, 37, Francisco de Assis Bispo de Jesus, 40, e José Eraldo Dutra Bezerra, 36. Eles enfrentam acusações de latrocínio e Cleomar também poderá responder por tráfico interestadual de drogas por dirigir o caminhão com a carga ilícita.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios manifestou-se a favor da manutenção da prisão preventiva, enquanto a defesa dos acusados argumentou pela concessão de liberdade provisória. O juiz, por sua vez, homologou o Auto de Prisão em Flagrante (APF), fundamentando a necessidade da prisão cautelar para preservar a ordem pública e evitar a reiteração delitiva.

O caso envolve uma trama na qual os traficantes aliciaram o motorista do caminhão para transportar a droga sem o conhecimento da empresa que ele prestava serviços. Após uma sequência de acontecimentos, incluindo o uso de substâncias ilícitas pelo motorista e um suposto roubo simulado, culminou em um confronto armado entre os criminosos e os vigilantes, resultando na morte de um dos profissionais de segurança.

O incidente ocorreu na BR-070, em uma ação que inicialmente foi tratada como tentativa de assalto, porém as investigações policiais revelaram a complexidade do caso. A empresa responsável pela escolta lamentou a morte do vigilante nas redes sociais, destacando sua dedicação e comprometimento. O processo segue para a 3ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal para os próximos desdobramentos legais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp