Despesa de quase R$ 50 milhões e cem novos cargos: reforma administrativa de BH é sancionada
Com as mudanças propostas, o executivo municipal de Belo Horizonte terá a partir do próximo mês quatro novas secretarias, uma nova regional e cem novos cargos comissionados. A nova estrutura da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) terá um custo de quase R$ 50 milhões.
A reforma administrativa foi sancionada pelo prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) e publicada nesta quinta-feira (2), em uma edição extra do Diário Oficial do Município (DOM). A entrada em vigor das mudanças está marcada para o dia 3 de fevereiro.
Com a reestruturação, foram criadas as secretarias municipais de Segurança Alimentar e Nutricional, Mobilidade Urbana, Administração Logística e Patrimonial e a Secretaria-Geral. Com essa reformulação, o número de secretarias municipais passa de 14 para 18.
Além das novas secretarias, a PBH também contará com duas novas coordenadorias especiais: a de Vilas e Favelas e a de Mudanças Climáticas. O Hipercentro de Belo Horizonte se tornará a décima regional da cidade, desmembrando-se da regional Centro-Sul.
As mudanças foram aprovadas pelos vereadores em dois turnos no plenário da Câmara Municipal em dezembro do ano passado. Segundo o texto encaminhado ao Legislativo, o custo adicional da reforma administrativa corresponde a 0,22% da receita total do município para 2025, estimada em cerca de R$ 23 bilhões.
Com a reestruturação, cem novos cargos foram criados, incluindo secretários, coordenadores e assessores. A PBH estima um custo total de cerca de R$ 2 bilhões com a reforma administrativa. Desse montante, R$ 49,9 milhões serão gastos anualmente, decorrentes da criação das novas secretarias e cargos, enquanto o restante será redirecionado de verbas já existentes, de acordo com a prefeitura.