Reforma administrativa: Motta defende proposta para revisão anual de gastos

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Motta defende reforma administrativa, e relator diz que deve apresentar proposta de revisão anual de gastos

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a defender nesta quarta-feira (3) a análise de uma proposta de reforma administrativa. Ao abrir uma sessão dedicada a debater propostas de modernização do Estado brasileiro, Motta afirmou que o tema precisa ser enfrentado “pelo bem da nação”.

Hugo Motta disse que a reforma administrativa será uma das prioridades da Câmara em 2025. Segundo ele, o objetivo da proposta deverá ser entregar um Estado “mais ágil, menos oneroso e mais próximo da realidade de seus cidadãos, sem descuidar da responsabilidade fiscal”.

Em maio, o presidente da Câmara criou um grupo de trabalho, composto por 18 deputados, para consolidar e apresentar novas propostas de reforma administrativa. O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) foi escolhido como relator. O parlamentar tem feito reuniões com setores do funcionalismo público e com representantes do governo federal. Pedro Paulo ainda não apresentou seu parecer, mas tem dito que vai sugerir a apresentação de uma reforma com três eixos.

A proposta de reforma administrativa do grupo de trabalho da Câmara deverá reunir um conjunto de mudanças em regras do funcionalismo público. Membros do grupo afirmam que o objetivo é modernizar e ampliar a eficiência do Estado, além de reduzir privilégios e os chamados “penduricalhos”.

Nesta quarta-feira, Hugo Motta afirmou que a proposta não deve “significar retirada de direitos adquiridos” por servidores públicos. O deputado também declarou que a reforma a ser analisada pela Câmara não representará uma “unanimidade”. “É necessário reconhecer que não haverá unanimidade em torno de todos os pontos da proposta. Trata-se de uma matéria complexa, que afeta diferentes interesses. Mas é justamente o papel desta Casa construir consensos possíveis, com base no interesse público e no fortalecimento das instituições democráticas”.

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