Reforma de São Januário: Vasco busca acelerar vendas do potencial construtivo com criação de SPE

reforma-de-sao-januario3A-vasco-busca-acelerar-vendas-do-potencial-construtivo-com-criacao-de-spe

Reforma de São Januário: Vasco espera aceleração das vendas do potencial construtivo após SPE

Conselho aprovou criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para avançar reforma; veja os próximos passos

Veja a coletiva de Fábio Carille após a derrota do Vasco para o Ceará [https://s04.video.glbimg.com/x240/13521543.jpg]

Com a aprovação do Conselho Deliberativo para a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2025/04/15/conselho-aprova-criacao-de-empresa-para-avancar-em-reforma-de-sao-januario-entenda.ghtml], o Vasco [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/] espera acelerar as vendas do potencial construtivo para viabilizar a reforma de São Januário. O clube segue em reuniões frequentes com a Prefeitura para garantir que esteja apto para receber o Termo de Potencial Construtivo Transferível assim que o registro da SPE for emitido, o que permite que a nova sociedade possa assinar as escrituras de vendas do potencial.

O Vasco tem, ao todo, 280 mil m² disponíveis para venda de potencial construtivo. Desse total, 50 mil m² já estão assinados e há conversas avançadas para uma outra parte significativa do montante, já em fase de troca de minutas.

Na reunião do Conselho Deliberativo, alguns pontos discutidos entre Prefeitura e Vasco para as melhorias no entorno foram destacados, como um caminho direto entre o estádio e a estação mais próxima do BRT, o alargamento de algumas vias e reordenamento urbano da região.

COMO FUNCIONA A SPE NO VASCO?

A Sociedade de Propósito Específico (SPE) é uma empresa – controlada pelo clube – que irá emitir, vender e receber os recursos pelos certificados do potencial construtivo de São Januário, além de toda a operacionalização do processo de reforma. Essa sociedade terá apenas o Vasco como sócio e será responsável por aplicar esses recursos na obra enquanto mantém os devidos contatos com a Prefeitura do Rio.

O prazo inicial estimado por Pedrinho para dar início às obras do novo estádio era janeiro deste ano, o que não ocorreu. Como o processo de venda do potencial construtivo ainda não foi concluído, a reforma no momento não tem data para sair do papel.

E AS OBRAS NO ENTORNO?

Há uma obrigação por lei para que 6% do valor arrecadado com o potencial construtivo sejam utilizados para obras no entorno de São Januário.

O Vasco apresentou um projeto inicial à Prefeitura na primeira reunião técnica entre as partes no início de fevereiro, com soluções e intenções de melhorias para a região. Esse projeto para o entorno será feito em diálogo direto com o órgão público.

Ainda não há uma definição sobre a capacidade de São Januário após as obras. A diretoria vem recebendo consultorias para fazer um planejamento financeiro, mas ainda trabalha com um número entre 43 a 57 mil torcedores no novo estádio. Não foi também batido o martelo em relação ao orçamento para a reforma. Há um estudo econômico em andamento para definição da verba.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp