Regente Feijó decreta emergência após ventos de 95 km/h causarem estragos
Um temporal atingiu Regente Feijó e deixou um rastro de destruição no último final de semana. O município decretou situação de emergência devido aos estragos causados pelos ventos que chegaram a 95 km/h. O Ministério Público investiga a realização de uma festa universitária durante o alerta da Defesa Civil.
A Prefeitura de Regente Feijó informou que solicitará recursos ao Governo do Estado de São Paulo para a recuperação das áreas danificadas. O temporal arrancou telhados, derrubou árvores e provocou danos em prédios públicos. O pátio da Prefeitura teve parte do telhado arrancado, assim como o almoxarifado municipal, cuja reconstrução exigirá mais de R$ 1 milhão.
Em vários pontos da cidade, árvores caíram e casas foram destelhadas. Na zona rural, eucaliptos bloquearam estradas e famílias receberam lonas e telhas para reparos emergenciais. O bairro Morada do Sol enfrenta falta de água desde o vendaval. A Sabesp informou que a intermitência no abastecimento se deve a danos em uma tubulação.
O desabamento da estrutura de um evento promovido por estudantes de Medicina causou grande comoção. A tempestade começou na madrugada de domingo e trouxe rajadas de vento superiores a 90 km/h. Durante o temporal, um galho atingiu e matou o empresário Marcelo Giglio de Souza.
O proprietário de uma estância relata prejuízos em cerca de R$ 1 milhão após o temporal afetar suas instalações. Enquanto isso, o Ministério Público investiga as circunstâncias da festa universitária, que resultou em uma morte e dezenas de feridos. A defesa da empresa contratada colabora com as autoridades.
A empresa organizadora do evento e a comissão de formatura da Faculdade de Medicina se manifestaram lamentando o ocorrido. Nas redes sociais, expressaram solidariedade às vítimas e seus familiares. Regente Feijó tenta se recuperar dos estragos e enfrentar as consequências da tragédia, enquanto equipes realizam reparos e oferecem apoio à comunidade afetada.




