Região da Chapada já tem 60 km de área queimada; bombeiros enfrentam masi um dia de combate a incêndio

O combate a mais um incêndio na região da Chapada dos Veadeiros já contabiliza 60 quilômetros de área queimada. Os bombeiros conseguiram finalizar o trabalho em apenas uma das três frentes divindades estrategicamente para extinguir os focos. Os focos foram extintos em somente uma das áreas de trabalho em local de difícil acesso. O episódio é o segundo em uma semana e teria sido provocado pela queda de um raio na sexta-feira passada, 07. Ao todo, a equipe combateu 14 quilômetros em linha de fogo desde ontem, quarta-feira, 12. 

“Estamos combatendo a frente do meio. Acabamos de finalizar o combate. Aproveitamos as técnicas de combate ao incêndio florestal. Usamos o rio como ancoragem. Com aceiro e utilização dos equipamentos, nós conseguimos finalizar  a cabeça do incêndio”, afirmou o tenente Lucas Reis.

A população e as casas na região foram ameaçadas pelo incêndio mais recente registrado em na noite de 3 de outubro. A maioria dos focos ocorreu fora de áreas como o Morro da Baleia e no Jardim de Maytrea, em Alto Paraíso, na Chapada . Havia seis centros de fogo com quatro causados por raios e dois de origem desconhecida. Os militares e voluntários  levaram alguns dias para controlar as chamas.

Os bombeiros contam com a colaboração de homens do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Números menos assustadores

Goiás teve menos áreas florestais de parques de conservação queimadas neste ano. Os números apontam que a redução de incêndios chegou a  80%, caindo de 24.409 hectares para 4.670 hectares, de acordo com a  Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O resultado positivo está relacionado ao emprego de tecnologia e de ações estratégicas de prevenção. 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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