Regularização fiscal: empresas têm até o fim do ano para evitar colapso financeiro

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Empresas têm até o fim do ano para evitar colapso fiscal

De acordo com um levantamento de 2024, do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que realmente deveriam.

No cenário tributário que se aproxima, disciplina não é opção, é questão de sobrevivência, defende Eliézer Marins, advogado e CEO da Marins Consultoria — Foto: Divulgação/Eliézer Marins

O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo. São dezenas de obrigações acessórias, normas que mudam constantemente e interpretações divergentes entre estados e municípios. Nesse emaranhado de leis, a falta de planejamento pode custar caro — e, segundo o IBPT, 95% das empresas no Brasil acabam pagando mais tributos do que realmente deveriam.

Esse dado escancara uma realidade preocupante: a maioria das empresas brasileiras convive diariamente com desperdício financeiro. A ausência de um planejamento tributário eficiente e o desconhecimento de incentivos legais fazem com que parte considerável do faturamento vá parar nos cofres públicos, comprometendo o capital de giro e a competitividade no mercado.

Em meio a esse cenário, uma medida recente trouxe novo fôlego ao setor produtivo. O governo prorrogou o prazo para a regularização fiscal, com descontos que podem chegar a 70% sobre débitos tributários. A iniciativa, voltada a estimular a recuperação econômica e o equilíbrio financeiro das empresas, representa uma oportunidade estratégica para reorganizar o caixa e reduzir passivos.

Para o advogado Eliézer Marins, CEO da Marins Consultoria, essa prorrogação é mais do que uma oportunidade — é um convite à ação.

> “Muitas organizações desconhecem as oportunidades de economia tributária e acabam arcando com custos desnecessários. A regularização fiscal é um passo essencial para quem deseja manter a conformidade e reduzir despesas”, ressalta ele.

Entre as ferramentas mais eficazes para esse processo estão o parcelamento de débitos e a utilização de precatórios federais para a quitação de tributos — mecanismos que permitem maior flexibilidade e alívio financeiro imediato. Além disso, a revisão de créditos tributários e o replanejamento de regimes de tributação podem gerar resultados expressivos, especialmente em tempos de margens reduzidas.

“A burocracia do sistema tributário exige que as empresas não posterguem a regularização. Iniciar o processo o quanto antes é fundamental para evitar a acumulação de juros e outros encargos”, reforça.

Mais do que cumprir prazos, repensar a gestão tributária é uma questão de sobrevivência empresarial. Com o avanço da digitalização e o aumento da fiscalização automatizada, o fisco tem-se tornado cada vez mais eficiente em identificar inconsistências e aplicar multas severas. Nesse contexto, investir em assessoria especializada e tecnologia é uma decisão estratégica, capaz de garantir segurança jurídica e previsibilidade financeira.

Com mais de cinco décadas de atuação, a Marins Consultoria é referência nacional em inteligência tributária e reestruturação fiscal. Seu portfólio reúne empresas como Kopenhagen, GM América do Sul, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e L’Oréal Brasil.

“Nosso papel é mostrar que é possível reduzir a carga tributária de forma legal, inteligente e estratégica. Quando a empresa entende isso, ela cresce com solidez e tranquilidade”, conclui Eliézer Marins.

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