Sem jogar há quase nove meses, Luan avalia propostas e cogita aposentadoria aos 31 anos
Rei da América em 2017, atacante ainda não decidiu futuro da carreira, pesa prós e contras e pode abandonar gramados depois de passagens frustradas por Corinthians, Santos, Grêmio e Vitória
Relembre a trajetória de Luan: de rei da América, no Grêmio, ao ostracismo no Corinthians
Luan ainda não decidiu se dará continuidade à carreira. Aos 31 anos e sem jogar há oito meses, o atacante ex-Grêmio, Corinthians, Santos e Vitória, eleito o Rei da América em 2017, recebeu inúmeras sondagens de clubes das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, além de mercados alternativos no exterior.
Apesar das propostas na mesa, o jogador não tem convicção de que seguir no futebol seja uma boa alternativa. Sem conseguir emplacar boas temporadas – foram apenas 22 partidas desde 2022 -, Luan coloca na balança o peso da pressão em torno da expectativa por um bom desempenho, como teve no auge da passagem pelo Grêmio.
A última vez que Luan entrou em campo foi em 27 de março, defendendo o Vitória contra o Treze-PB, pela Copa do Nordeste. Titular na partida, o meia-atacante atuou por 69 minutos. Depois, foi relacionado apenas mais duas vezes antes de deixar o clube.
Vivendo de maneira discreta nos últimos meses, apesar de frequentar festas e eventos no estado de São Paulo, Luan tem ouvido amigos próximos para tomar uma decisão definitiva sobre a carreira. Caso opte por seguir atuando, a preferência é por clubes que disputam o Campeonato Paulista e a Série A do Brasileiro.
Com a aproximação do fim da temporada e o início do período de contratações dos clubes projetando 2025, Luan deve tomar uma decisão em breve.
Nascido em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Luan passou por Tanabi, Catanduvense e América-SP até chamar a atenção do Grêmio depois de boa participação em uma edição da Copa São Paulo de Futebol Jr. No Tricolor Gaúcho, Luan atuou no sub-20 antes de ser promovido ao profissional, no qual ficou por seis temporadas consecutivas, sendo campeão da Copa do Brasil (2016), bicampeão gaúcho (2018 e 2019), campeão e artilheiro da Libertadores em 2017 e campeão da Recopa Sul-Americana.