Reino Unido lidera esforços para tropas de paz na Ucrânia: mais de 30 países aderem à coalizão dos dispostos

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Países estão dispostos a fornecer tropas para Ucrânia, diz Reino Unido

Inglaterra e França lideram os esforços para plano de manutenção da paz, após mudança de Trump na política externa dos EUA

Um “número significativo” de países está disposto a fornecer tropas de manutenção da paz na Ucrânia no caso de um acordo de paz com a Rússia, comunicou um porta-voz do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta segunda-feira (17).

Inglaterra e França lideram os esforços para oferecer um plano de manutenção da paz para a Ucrânia depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, iniciou conversas para pressionar por um acordo de paz com a Rússia.

Mais de 30 países devem estar envolvidos na chamada “coalizão dos dispostos” para apoiar a Ucrânia, falou o porta-voz de Starmer aos repórteres.

“As capacidades de contribuição variam, mas essa será uma força significativa, com um número significativo de países fornecendo tropas.”

A Rússia tem rejeitado repetidamente a ideia de soldados de países pertencentes à aliança militar da Otan estacionados na Ucrânia.

Quando perguntado se as tropas de manutenção da paz teriam permissão para revidar se fossem alvos, o porta-voz disse que estavam sendo realizadas reuniões de planejamento militar para analisar os detalhes.

Starmer organizou uma reunião virtual no sábado (15) com líderes da Europa e de outros países para obter apoio para a coalizão. Tudo isso antes que os planejadores militares se reúnam no Reino Unido na quinta-feira (20) para discutir como uma trégua poderia ser garantida.

Questionado sobre os comentários russos de que Moscou não aceitaria as forças de paz europeias na Ucrânia, o porta-voz de Starmer disse: “Vale a pena lembrar que a Rússia não pediu à Ucrânia quando enviou tropas norte-coreanas para a linha de frente no ano passado”. Reino Unido e França continuam pressionando os Estados Unidos por garantias de segurança para impedir futuros ataques russos.

EUA e Rússia veem “otimismo cauteloso” para cessar-fogo.

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