Reitor da UFG afirma que universidade trabalha para amenizar o sofrimento de pacientes com Covid-19

Durante reunião do governador, Ronaldo Caiado, com prefeitos, parlamentares e sociedade civil para tratar a da pandemia da Covid-19, o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira afirmou que a UFG está a disposição para ajudar o governo. “Temos centenas de pesquisadores trabalhando para o conhecimento da doença e para amenizar esse sofrimento”, declarou.

Ele disse que reconhece, assim como o secretário Ismael Alexandrino, que pode acontecer um estrangulamento devido a  falta de leitos e pessoal. “Temos visto que as pessoas têm se movido de maneira desnecessária. O cansaço do isolamento tem levado a uma flexibilização”, destacou, fazendo um apelo para a manutenção das regras sanitárias, buscando evitar que Goiás tenha crises vistas em Manaus.

Durante a reunião, o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), defendeu a união no combate à Covid. “Muitos prefeitos estão assumindo agora. Temos que nos preocupar com empregos, mas a vida é prioridade. Não podemos virar notícia nacional, como Estado que colapsou a saúde”, afirmou.

Ele acrescentou que a decisão tomada pelos prefeitos e autoridades sanitárias, será reiterada pela Assembleia. “Nosso sistema de saúde aguentou a primeira onda, mas a segunda vem aí”, finalizou.

 

Foto: Cleia Viana/ Câmara dos Deputados

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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