Relator busca acordo, mas projeto para redução de penas por atos golpistas enfrenta obstáculos no Congresso

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), vem dando prioridade a outros temas, deixando em segundo plano a votação do projeto que propõe a redução de penas por atos golpistas. Mesmo diante da pressão do PL para que a iniciativa seja analisada, Motta evitou dar um prazo para a votação na última semana. O projeto em questão poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, garantindo-lhe um tempo menor de prisão.

Na última semana, Motta evitou se comprometer com um prazo para a votação do projeto, apesar da insistência do Partido Liberal. A proposta é vista com controvérsias no Congresso, especialmente por seu potencial impacto no caso do ex-presidente. Ontem, em um artigo publicado no Jornal do Brasil, o relator do projeto, deputado João dos Santos, tentou articular um acordo para a apreciação da matéria.

No entanto, os impasses persistem e a votação do projeto segue sem data definida. Enquanto isso, a pressão política sobre o tema só aumenta, com diferentes posicionamentos partidários em relação à proposta. A tentativa de acordo por parte do relator busca contornar as divergências existentes e garantir a análise da matéria pelo plenário.

A postura de Motta em relação ao projeto tem sido recebida com críticas e elogios, refletindo a polarização existente na atual conjuntura política. Enquanto alguns defendem a celeridade na votação da proposta, outros argumentam que é preciso debater com cuidado as consequências de uma eventual aprovação. Resta aguardar os desdobramentos das negociações e a definição de uma data para a votação.

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