Relatório de acidente que matou Marília Mendonça é divulgado nesta segunda, 15

F Relatório de acidente aéreo que matou Marília Mendonça será divulgado nesta segunda, 15

O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticas (Cenipa) sobre o acidente que vitimou Marília  Mendonça e outras quatro pessoas será divulgado nesta segunda-feira, 15. A investigação foi concluída pela Força Aérea Brasileira (FAB) na última sexta-feira, 12. 

 

Primeiramente, as informações serão apresentadas aos familiares das vítimas e, em seguida, divulgadas ao público “como forma de promover o amplo acesso e transparência das informações investigadas por este centro a toda sociedade”. Ainda não se sabe qual o horário da divulgação. 

 

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o relatório deve indicar se houve ou não falha mecânica na aeronave. Foi informado também que o piloto da aeronave não seguiu o padrão de pouso do aeródromo, se afastado do local recomendado e saindo da zona de proteção. 

 

As investigações apontaram ainda que a aeronave estava voando baixo e bateu contra um cabo de uma torre de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Com a tensão, o cabeço de aço se enrolou no motor esquerdo da aeronave e fez com que ele se desprendesse no ar. 

Acidente 

 

O acidente ocorreu em novembro de 2021. A aeronave que transportava a cantora caiu em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Ele decolou do Aeródromo Santa Genoveva, em Goiânia (GO), às 16h02min. 

 

Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarcisio Viana (co-piloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abiceli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista). O grupo voava em direção à cidade de Caratinga, onde a artista faria um show naquela noite. 

 

Os cinco ocupantes da aeronave foram vítimas de politraumatismo, de acordo com o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos. As mortes aconteceram depois que todos estavam no chão. 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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