Última atualização 28/12/2021 | 12:27
Não podemos mentir que 2021 foi um ano desafiador para várias pessoas. E até mesmo famosos, que acabaram encontrando problemas na Justiça. Violência doméstica é motivo principal de prisão de artista que acabaram terminando em liberdade. Relembre alguns casos que movimentaram as manchetes do Brasil neste ano.
André Gonçalves
Envolvido em polêmica desde novembro, o ator é um dos mais recentes da lista. Já no fim do ano, André Gonçalves foi colocada na Justiça após dívidas de pensão alimentícia envolvendo as filhas Valentina, de 18 anos, e Manuela, de 22. As duas foram até a Justiça de Santa Catarina e Rio de Janeiro para pedir, respectivamente, a prisão do pai. O ator cumprirá prisão domiciliar e espera a tornozeleira eletrônica. Para Gonçalves, o pedido de prisão feito pelas próprias filhas é ”devastadora demais” para prosseguir com sua carreira.
DJ Ivis
Conhecido pelo nome artístico DJ Ivis, Iverson de Souza Araújo era considerado um dos maiores nomes do forró eletrônico no Brasil, antes de ser preso por agredir a ex-mulher Pamella Hollanda. As agressões foram gravadas por câmeras de segurança da casa onde os dois moravam em Fortaleza e divulgadas pela própria Pamella. Nas cenas, Ivis agredi a ex-companheira com chutes, socos e pontapés, na frente da filha do casal, uma bebê de 9 meses.
A arquiteta contou detalhes de agressões causadas pelo ex: ela contou que foi estrangulada dentro do banheiro do apartamento em que viviam. Em outra ocasião, foi ameaçada com uma faca de cozinha e acabou sendo salva por uma mulher que trabalhava como governanta para a família.
DJ Ivis teve todas as suas músicas excluídas de plataformas de streaming como Spotify e Deezer. Ele passou 100 dias preso e, após sete pedidos de habeas corpus negados pela Justiça, ele obteve um alvará de soltura e está em liberdade.
Nego do Borel
O cantor de funk e ex-participante da Fazenda esteve envolvido em milhares de assuntos polêmicos no ano. Em janeiro, a atriz e influenciadora digital Duda Reis, ex-namorada de Nego do Borel, registrou um boletim de ocorrência contra o cantor, detalhando episódios de abuso e agressões. Durante as buscas realizadas por investigadores da Polícia Civil que apuravam as acusações feitas por Duda Reis, foi encontrando em sua casa um cofre com R$ 473 mil em notas de R$ 100 e R$ 50, amarradas por elásticos e divididas em vários maços.
Em julho, ele foi indiciado pelo crime de lesão corporal no âmbito de violência doméstica praticado contra uma de suas ex-namoradas, a assessora de imprensa Swellen Sauer.
O cantor também se envolveu em uma enorme polêmica ao ser expulso do programa ”A Fazenda”, da TV Record, depois de ser acusado de estupro de vulnerável contra a modelo Dayane Mello, que negou as investidas do cantor.
Nego do Borel chegou a desaparecer durante as acusações e foi dado como desaparecido pela mãe no 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), no Rio de Janeiro. Ele foi encontrado no mesmo dia em um motel na Vila Isabel enquanto dormia. Segundo a assessoria do cantor ”ele teria pegado no sono após o uso excessivo de remédios”.
No mesmo mês, Leno Maycon, nome de batismo do artista, foi indiciado por ameaça de extorsão. De acordo com sócio de empresa de eventos, o cantor teria pedido solicitado R$ 30 mil momentos antes de participar de uma live.
Ávine Vinny
Dono do hit ”Coração Cachorro”, o cantor de sertanejo Ávine Vinny foi detido em flagrante e autuado no âmbito de violência doméstica em Fortaleza, após ameaçar a ex-mulher, Laís de Hollanda, por telefone e mensagens de texto. Enquanto fazia o registro de ocorrência do caso, ela recebeu ameaças por mensagens, segundo a Polícia Civil.
Durante a audiência de custódia, a Justiça do Ceará decidiu soltar o cantor de 32 anos.
Eduardo Costa
Outro cantor sertanejo que teve problemas com a Justiça foi Eduardo Costa, de 42 anos. O artista foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais pelo crime de estelionato.
Costa teria feito um contato de compra e venda em 2015, adquirindo um imóvel no valor de R$ 9 milhões de reais, localizada no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte. Como parte do pagamento, ele e o sócio ofereceram outro imóvel, em Piumhi, Minas Gerais. Na negociação, os sócios teriam omitido às duas vítimas que o imóvel era objeto de uma ação de reintegração de posse desde 2012, e também alvo de outra ação pública desde 2013.
Segundo a promotoria, ele omitiu de forma dolosa se tratar de bem ”litigioso”, obtendo ”vantagem ilícita”, em prejuízo das ”vítimas”. ele teria pegado no sono após o uso excessivo de remédios”.
