Relógio de Balthazar Martinot retorna restaurado ao Palácio do Planalto

Relógio destruído em 8/1 retorna, restaurado, ao Palácio do Planalto

Relógio de Balthazar Martinot teve a restauração feita em parceria com o governo
da Suíça. A peça, rara, é de casco de tartaruga e bronze. Quase dois anos após os atos antidemocráticos que resultaram na depredação da Praça dos Três Poderes na tentativa de um golpe de Estado, o relógio de Balthazar Martinot retornou, nesta terça-feira (7/1), ao Palácio do Planalto. O objeto foi destruído quando a ação golpista invadiu a sede da Presidência brasileira em 8 de janeiro de 2023.

A expectativa é que o relógio seja reintegrado ao acervo do Planalto nesta quarta-feira (8/1), quando haverá uma série de solenidades para lembrar a força da democracia e o estrago causado há dois anos.

O item teve a restauração realizada em parceria com o governo da Suíça. Ele é uma obra de Balthazar Martinot, feita de casco de tartaruga e de um bronze especial, trazido ao Brasil por Dom João VI em 1808. Na segunda-feira (6/1), mais itens recuperados chegaram ao Planalto. Entre eles, estão a pintura “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, e a escultura “Galhos e Sombras”, de Frans Krajcberg.

As cerimônias na sede da Presidência nesta quarta contarão com autoridades de todos os Três Poderes. Ministros também foram orientados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a retornarem de férias para a data.

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Material escolar no DF em 2025: Sindipel aponta aumento de 10% devido à alta do dólar

Volta às aulas: Material escolar está 10% mais caro no DF, segundo Sindipel

De acordo com sindicato, alteração nos valores ocorreram devido alta do dólar.

Cadernos do estoque da papelaria — Foto: Reprodução/Redes sociais
Caneta, tesoura, caderno e mais uma lista de itens: chegou o momento de comprar o material escolar. A poucos dias para a volta às aulas, os pais já sentem no bolso o aumento do preço.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel-DF), os materiais escolares no Distrito Federal estão 10% mais caros. O aumento no preço ocorreu devido a alta do dólar no final do ano passado, informou o sindicato (saiba mais abaixo).

“As novas coleções de materiais normalmente são lançadas no segundo semestre do ano anterior. Os comerciantes que tiverem que repor materiais didáticos, em especial no mês de dezembro, irão comprar objetos mais caros”, diz o presidente do Sindipel, José Aparecido Freire.

MATERIAIS IMPORTADOS MAIS CAROS

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF, dentre todos os itens da lista de materiais escolares, as mochilas e lancheiras vão ter um maior reajuste devido às variações do dólar.

“É importante que o consumidor faça mais de um orçamento, ainda mais para materiais de origem importada, como mochilas e estojos”, diz José Aparecido.

“Este ano não vai ter mochila nova”, conta a jornalista Cris Ferreira. Ela diz que fez um acordo com a filha, de 13 anos, de como será a compra dos materiais escolares deste ano. Ela optou por aguardar o próximo ano para comprar uma mochila nova para a adolescente.

“Percebi que caderno, lápis e caneta são mais fáceis de comprar, em contrapartida as mochilas e estojos estão muito caros, uma mochila de qualidade custa em torno de R$ 400. Esse ano, o jeito vai ser reformar a mochila da minha filha para garantir a volta às aulas”, conta Cris.

Mochila cheia de material escolar (Imagem ilustrativa). — Foto: Freepik

DE OLHO NO PREÇO

O DE entrou em contato com algumas papelarias do Distrito Federal para comparar os preços cobrados em 2024 e 2025. Veja abaixo:

Caderno com 15 matérias

– 2024: R$ 37,86
– 2025: R$ 42,13

Conjunto com 12 canetas hidrocor (canetinhas)

– 2024: R$ 7,46
– 2025: R$ 8,60

Lápis de cor 12 cores

– 2024: R$ 10,43
– 2025: R$ 12,43

Caixa de giz de cera (com 12 unidades)

– 2024: R$ 8,93
– 2025: R$ 8,93

DIREITOS E DEVERES NA HORA DE COMPRAR ITENS DA LISTA DE MATERIAIS

O governo do Distrito Federal possui uma lei distrital, que vigora desde 2009, para regular a adoção de materiais pelos estabelecimentos de ensino da rede privada. Veja pontos principais:

A escola privada deve divulgar a lista de materiais escolares assim como o plano de execução dos materiais estipulados no pedido.

Este plano de execução deve, não só apresentar o material que irá ser comprado, mas também a descrição da atividade didática para a qual se destina, com seus respectivos objetivos e metodologia empregada.

Os pais e responsáveis podem optar entre o fornecimento integral do material escolar no ato da matrícula ou pela entrega parcial e segundo os quantitativos de cada unidade. No caso de parcelamento, a entrega do material deverá ser feita, no mínimo, com oito dias de antecedência do início das atividades na unidade.

Além disso, a escola privada não pode exigir dos pais:

1. A indicação da marca, modelo ou estabelecimento de venda do material escolar a ser consumido pelo aluno;
2. A compra de material de consumo ou de expediente de uso genérico e abrangente da instituição, e não de uso individual e restrito do aluno matriculado e do qual o estudante não poderá dispor à vontade e levar consigo, em caso de sobra, no regresso ao lar;
3. A exigência de compra de material escolar no próprio estabelecimento de ensino, excetuando o uniforme, caso a escola tenha marca registrada.

DENÚNCIA

O Procon-DF afirma que não divulga pesquisa de preço desde 2019. De acordo com o órgão, o método era ineficiente e o consumidor deve fazer consulta de preços em variados lugares para gastar menos.

Em caso de dificuldade, o órgão de defesa do consumidor pode ser procurado pelos seguintes canais:

– E-mail: [email protected]
– Telefone: 151

Para mais informações sobre lista de material escolar, o consumidor pode acessar o site do Procon.

CARTÃO MATERIAL ESCOLAR

Em Brasília, mais de 200 mil estudantes do Distrito Federal terão acesso ao Cartão Material Escolar em 2025, um benefício destinado a estudantes matriculados na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, cujas famílias sejam contempladas pelo Auxílio Brasil.

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