Remix de Fernanda Abreu por DJs paulistanas: Garota Sangue Bom de Da Lata revitalizado

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Fernanda Abreu coloca mulheres na pista ao concluir a revitalização do álbum ‘Da
lata’ com remix feito por DJs paulistanas

Capa do single ‘Garota sangue bom – From House to Disco remix’, de
Fernanda Abreu — Foto: Divulgação

Fernanda Abreu conclui a revitalização do
álbum Da lata (1995) – projeto que inclui documentário, livro e edição em LP
para celebrar os 30 anos desse emblemático disco calcado no batuque samba-funk –
com o remix de uma das músicas mais conhecidas do repertório autoral, Garota
sangue bom, parceria da artista com Fausto Fawcett.

Garota sangue bom retorna para as pistas com o groove renovado do remix
produzido pela dupla From House to Disco, composta pelas DJs e produtoras
paulistanas Bruna Ferreira e Lívia Lanzoni.

O Garota sangue bom – From House to Disco remix está disponível a partir de
hoje, 13 de novembro, em single que apresenta a faixa retrabalhada em duas
versões, Extended (com mais de seis minutos, a versão direcionada para as
pistas) e Rádio edit (a versão mais reduzida, com três minutos e meio, para
promover o remix nas rádios), como é de praxe no mercado de remixes.

É emblemático que, em 2025, o baile já segue mais feminino e Fernanda Abreu
tenha convidado duas mulheres para remexer na faixa Garota sangue bom. Em 1995,
tinha menos mulher na pista. E nos estúdios.

Como visto no excelente documentário que permite ao espectador entrar nos
bastidores do estúdio onde o álbum Da lata foi gravado, com produção musical
orquestrada por Liminha e Will Mowat, Fernanda Abreu comandou uma equipe
dominada por homens, sobretudo na parte da criação do disco. Na época, as
mulheres, como a coreógrafa Deborah Colker e a figurinista Claudia Kopke
entraram em cena somente nos clipes e no show.

Decorridos 30 anos, as mulheres estão com mais força em todas as pistas. “Em
1995, o feminismo não estava no centro de nenhum debate e essa música já tinha
uma pegada intuitivamente feminista quando canto ‘Dá gosto de ver a inteligência
movendo um corpinho como esse’. Ou quando vesti um sutiã de frigideira sugerindo
que o lugar da mulher não é atrás do fogão e sim protagonizando a própria
história dela. Desde que lancei em 2021 meu álbum de remixes 30 anos de baile,
já tinha vontade de trabalhar com DJs mulheres, pois elas estão cada vez mais
presentes na cena”, reflete Fernanda Abreu, sempre antenada ou à frente do
tempo.

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