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Renan anuncia que deixa liderança do PMDB no Senado

Última atualização 29/06/2017 | 09:24

O senador Renan Calheiros (AL) anunciou nesta quarta-feira (28) em plenário que decidiu deixar a liderança do PMDB no Senado.

Segundo a colunista do G1 Andréia Sadi, o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), articula para o senador Garibaldi Alves (RN) assumir o posto.

Ex-presidente do Congresso Nacional, Renan passou a ocupar a função no início deste ano e, desde então, tem adotado postura contrária ao governo do presidente Michel Temer, criticando, principalmente, as reformas da Previdência Social e trabalhista.

Na sequência do discurso, Renan fez duras críticas ao governo e afirmou que não serve para ser “marionete”.

Ao plenário, o senador acrescentou que, se permanecesse na função, isso significaria que ele havia decidido ceder às exigências de um governo que trata o PMDB como um “departamento” do Poder Executivo.

‘Vocação para marionete’

Ao dizer que não tem “a menor vocação para marionete”, Renan Calheiros afirmou que o governo do presidente Michel Temer não tem credibilidade para conduzir as reformas propostas ao Congresso Nacional.

Para o senador, as reformas sacrificam os mais pobres e discriminam regiões e, por isso, ele decidiu “ficar com a sociedade”.

Postura ‘covarde’

No discurso, de pouco mais de 15 minutos, Renan Calheiros disse, ainda, que não “detesta” Michel Temer, mas não “tolera” a postura “covarde” do presidente de “desmonte” das leis trabalhistas.

Ao avaliar que a situação política do país é “gravíssima”, o senador acrescentou, na sequência, que a crise tem se aprofundado todos os dias e, por isso, cabe ao Congresso Nacional defender os interesses do país, sem que os parlamentares se apeguem a cargos no governo.

As informações são do G1