Mulher presa por matar policial militar durante discussão por ciúmes vai a júri popular em Fortaleza
Renata Iris de Souza Araújo Pinheiro foi capturada no dia do crime. Ela alega que o tiro foi acidental.
O Tribunal de Justiça decidiu que vai a júri popular Renata Iris de Souza Araújo Pinheiro, detida por matar o marido, o policial militar Wagner Sandys Pinheiro de Lima. O crime aconteceu em dezembro de 2024, no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza.
Renata foi presa em flagrante e permanece detida desde então. Ela foi autuada pelo crime de homicídio, qualificado por motivo fútil e para assegurar vantagem de outro crime. Durante seu depoimento, a acusada afirmou que o disparo foi acidental, ocorrendo em meio a uma discussão do casal. Segundo Renata, o policial foi morto por ciúmes após ela descobrir uma traição.
Renata relatou que, no calor da discussão, Wagner a ameaçou de morte, e ela acabou pegando a pistola que estava sobre a coxa dele. Na sequência, o policial tentou desarmá-la e, durante o embate, o tiro foi disparado acidentalmente.
O policial militar Wagner Sandys Pinheiro de Lima havia enviado mensagens para a irmã, afirmando que queria encerrar seu relacionamento com Renata Iris minutos antes de ser morto. Ele buscou ajuda, solicitando apoio à filha para evitar a tragédia.
De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério Público, o crime ocorreu durante uma discussão motivada por ciúmes, usando a arma do PM, o que configura circunstâncias agravantes. A denúncia foi apresentada pela 109ª Promotoria de Justiça de Fortaleza à 2ª Vara do Júri da capital.
Segundo a versão da acusada, ela teria descoberto a traição do marido, o que teria sido o estopim para a fatalidade. Após o ocorrido, Renata acionou a polícia para relatar o disparo acidental de arma de fogo. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio em Fortaleza.