Renatinho, do grupo de pagode Bokaloka, morre após sofrer infarto em bar

Aos 48 anos Renatinho começou a passar momentos depois de dar início ao show no bar de Zeca Pagodinho

Nesta quarta-feira, 4, o músico Renatinho, de 48 anos, passou mal faltando vinte minutos para término do show em bar do Zeca Pagodinho na Barra da Tijuca. O vocalista da banda de pagode Bokaloka sofreu um princípio de infarto e foi socorrido e levado ao hospital.

A perda de Renatinho

Arlindinho, filho de Arlindo Cruz que estava na plateia durante a apresentação e assumiu o lugar do cantor Renatinho para terminar o show.

Renatinho foi encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge em estado grave, e foi transferido no dia seguinte para o Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro.

Durante o procedimento de identificação de obstrução das artérias coronárias, o cantor não resistiu e veio a óbito às 17h38m desta quinta-feira, 5. O músico já havia se recuperado de outro infarto que ocorreu em maio de 2022 quando estava em turnê em Paris.

O empresário do músico, Cláudio Malagueta confirmou o falecimento e lastimou o ocorrido “É com imenso pesar que informamos o falecimento do cantor Renatinho Bokaloka. Ele foi internado às pressas na noite de quarta, devido ao início de infarto e foi conduzido ao Hospital Lourenço Jorge na Barra da Tijuca para medicação e alguns exames. O mesmo estava estável e foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia em Laranjeiras no início da tarde, onde veio a falecer”.

Renatinho foi um grande nome no cenário do pagode, onde atuava desde os anos 90, sendo o último integrante original da formação do grupo Bokaloka, que já teve participação de nomes como os irmãos Leandro e Layse Sapucahy.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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