Acusado de tentar matar ex-companheira a golpes de faca em São Luís é condenado
a oito anos de reclusão
No dia 29 de junho de 2024, por volta das 23h30, ocorreu um crime terrível dentro da residência da vítima, localizada no bairro da Vila Maranhão, em São Luís. Renato Alves Teixeira foi condenado por tentar matar sua ex-companheira a golpes de faca, com as qualificadoras de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime foi um ato covarde e violente, que chocou a comunidade local.
O 1º Tribunal do Júri da cidade de São Luís condenou Renato Alves Teixeira a oito anos e quatro meses de reclusão pela tentativa de assassinato de sua ex-companheira no bairro da Vila Maranhão. O crime aconteceu durante a madrugada de 29 de junho de 2024, quando a vítima foi atacada com golpes de faca dentro de sua própria casa. A violência doméstica e familiar deixou marcas profundas na vítima e na sociedade.
Durante o julgamento, que ocorreu no Fórum Des. Sarney Costa, o réu negou o crime, enquanto a vítima relatou os episódios de violência que sofreu ao longo dos nove anos de relacionamento com Renato Alves Teixeira. A sentença condenatória ressaltou a gravidade da conduta do réu, que transformou o convívio familiar em um verdadeiro inferno para a vítima, culminando em uma tentativa de homicídio brutal.
O juiz responsável pelo caso destacou a culpa do réu diante dos relatos apresentados no julgamento, ressaltando que a vítima viveu em um ambiente de terror e violência por nove longos anos. A falta de medidas protetivas e a presença constante do agressor transformaram a vida da vítima em um pesadelo cotidiano. A sentença determinou que Renato Alves Teixeira inicie o cumprimento da pena em regime fechado.
Após o julgamento, o réu foi encaminhado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava detido aguardando o desfecho do processo judicial. A tentativa de feminicídio chocou a sociedade maranhense e reforçou a importância de combater a violência contra as mulheres em todas as suas formas. A justiça foi feita, mas a luta contra a violência doméstica e o feminicídio continua sendo uma prioridade para a sociedade como um todo.