Renda cresce e Goiás registra menor taxa de pobreza e de extrema pobreza da história

Ações sociais do governo de Goiás garantem redução na taxa de pobreza e melhor renda para as famílias goianas (Fotos: Secom)

Goiás alcançou a menor taxa de pobreza e extrema pobreza de sua série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB). A análise foi baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última sexta-feira, 19.

De acordo com o boletim, em 2023 a taxa de pobreza (rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 210) foi de 1,3%, enquanto a média nacional ficou em 4,5%. É a segunda menor taxa de pobreza do Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul. Goiás teve ainda um recuo de 1,6 ponto percentual na taxa de pobreza, que era de 2,9% em 2022. Em termos relativos, o Estado teve a segunda maior redução nacional. Isso significa que mais de 110 mil pessoas deixaram a pobreza entre 2022 e 2023.

Goiás também apresentou a menor taxa de extrema pobreza (rendimento domiciliar per capita inferior a R$105) do país, com apenas 0,8% da população nessa faixa, enquanto a média nacional foi de 1,7%. O Estado teve a terceira maior redução percentual do país, na comparação com o ano anterior. Isso significa que mais de 65 mil pessoas saíram da extrema pobreza.

A queda acentuada nos índices se deu com o sucesso das políticas públicas implementadas a partir de 2019, início da gestão do atual governo. Em 2018, último ano do governo anterior, Goiás tinha a oitava menor taxa de extrema pobreza do Brasil. Com políticas sérias voltadas para a área social, o estado chega em 2023 registrando a menor taxa de extrema pobreza e de pobreza de sua história.

“Goiás cada vez mais vem melhorando os índices e a qualidade de vida da população com um trabalho social que chega a todos os municípios, que vai de casa em casa, combatendo situações de precariedade de cada família”, destaca o governador Ronaldo Caiado, ressaltando o trabalho do Goiás Social, programa do Governo de Goiás coordenado pela primeira-dama Gracinha Caiado, em parceria com diversas secretarias e órgãos.

Caiado explica que o Goiás Social não foca apenas em transferência de recursos, mas, sim, é uma política de inclusão que traz dignidade às pessoas. “O Estado criou metodologia dentro do Goiás Social. Não é só distribuir cartão, mas inserir as pessoas na condição de renda”, afirma Caiado.

“Hoje, toda a equipe do Governo de Goiás trabalha lado a lado, dentro do Goiás Social, para fazer mais pelos goianos e goianas que mais precisam. É essa grande parceria que faz com que mais uma vez sejamos referência para o Brasil”, ressalta Gracinha. A coordenadora do Goiás Social destaca: “a PNAD vem reforçar esse trabalho que nós já podemos presenciar todos os dias quando viajamos pelos quatro cantos do Estado. É o trabalho que, de fato, faz a diferença e muda a vida das famílias goianas”.

Crescimento da renda

Outro fator a ser comemorado é o crescimento da renda média do goiano. As faixas de renda mais carentes do Estado de Goiás possuem rendimento superior ao das camadas equivalentes do país. Vale ressaltar ainda que os 10% mais pobres de Goiás tiveram o maior crescimento relativo de rendimento domiciliar per capita dentre todas as faixas de renda do Estado.

Entre os 40% mais pobres, a renda domiciliar per capita média em Goiás é 30% acima da média nacional. Ao comparar com a renda dos 1% mais ricos da sociedade goiana, vemos que os mais ricos ganham 30 vezes mais do que os mais pobres. No Brasil essa diferença é de 39 vezes. Em termos médios, comparando com o ano de 2022, Goiás apresentou o segundo maior crescimento percentual do país do rendimento domiciliar per capita.

A pesquisa também mostrou que Goiás é o nono Estado referente ao rendimento médio mensal real da população residente, com o valor de R$ 2.960. A média nacional é de R$ 2.846. Os primeiros lugares são do Distrito Federal e São Paulo, com, respectivamente, R$ 4.966 e R$ 3.520.

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Alerta da Defesa Civil em BH ganha destaque nas redes sociais

Moradores de BH Assustados por Novo Alerta da Defesa Civil

No domingo, 1° de dezembro, a Defesa Civil de Belo Horizonte realizou um teste do novo sistema de alerta de emergência, deixando muitos moradores da capital mineira assustados. O alerta, que foi enviado automaticamente para celulares com tecnologia 4G ou 5G, mesmo em modo silencioso e sem cadastro prévio, causou grande repercussão nas redes sociais. Durante o teste, os celulares vibraram e emitiram um bipe contínuo por cerca de 10 segundos.

A mensagem de texto do alerta se sobrepôs ao conteúdo que estava sendo visualizado na tela, e os usuários só puderam continuar utilizando os telefones após lerem a mensagem. A mensagem informava: “DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência em BELO HORIZONTE (MG). Mais informações, consulte o site DEFESA CIVIL ALERTA.” Muitos internautas relataram o susto que levaram com o barulho do alerta.

“Do nada a Defesa Civil manda esse alerta que quase me matou do coração,” escreveu um jovem. Outro comentou: “Gente, do nada a demonstração de aviso da Defesa Civil em BH no telefone. Achei que estava explodindo tudo. Aprovado o sistema.”

A iniciativa tem o objetivo de avisar a população antecipadamente em situações de desastres, como alagamentos, enxurradas, deslizamentos, vendavais e chuvas de granizo. O projeto é uma parceria entre a Defesa Civil Nacional, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

O sistema será ativado nos estados do Sul e Sudeste a partir de 4 de dezembro e está previsto para ser expandido para o restante do país em 2025. Em agosto, 11 cidades já haviam sido contempladas com a tecnologia, e 87% da população dessas localidades considerou a implementação do alerta satisfatória e positiva, segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Os alertas podem ser classificados em dois tipos: extremo e severo. O alerta extremo é utilizado em situações de urgência imediata, com um sinal sonoro semelhante a uma sirene, enquanto o alerta severo é usado quando há um pouco mais de tempo para a população se preparar e se proteger, caracterizado por um “beep” similar ao de um SMS.

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