Renda média dos goianos supera renda média nacional

O rendimento médio de todos os trabalhos em Goiás foi de R$ 2.969 no segundo trimestre de 2023. O valor superou pela segunda vez consecutiva a renda média brasileira, que foi de R$ 2.921 no mesmo período.

Os dados, confirmados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), são da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua), divulgada, na última terça-feira (15/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Melhor resultado do Centro-Oeste

O levantamento também mostra que o Estado de Goiás possui mais de 3,7 milhões de goianos trabalhando. O número representa o melhor resultado de todo o Centro-Oeste, e o segundo maior resultado de toda a série histórica, que foi iniciada em 2012.

“A atual gestão segue intensificando esforços para impulsionar o nosso desenvolvimento econômico e social. O Governo de Goiás também segue investindo em políticas públicas de capacitação, qualificação e direcionamento dos goianos para melhores oportunidades de emprego e aumento de renda”, destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, celebra os bons resultados. “Nada mais expressivo para uma sociedade do que o aumento de renda. Pelo segundo trimestre consecutivo Goiás apresenta uma renda média do trabalho superior à renda nacional. O processo de consolidação do Estado no cenário econômico nacional continua em curso”, destaca Figueiredo.

Desocupação em níveis estáveis

A Pnad Contínua também mostrou que a taxa de desocupação em Goiás foi de 6,2% no segundo trimestre de 2023, indicando estabilidade estatística em relação ao trimestre imediatamente anterior, que registrou índice de 6,7%, e também em relação ao mesmo trimestre de 2022, que foi de 6,8%.

Essa foi a quinta taxa seguida que fica abaixo do patamar de 7% e a menor para o segundo trimestre desde 2014 quando a taxa foi de 5,4%.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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