Rendimento domiciliar per capita goiano é o 8º maior do país

Rendimento domiciliar per capita goiano é o 8º maior do país

No ano de 2023, o rendimento nominal mensal domiciliar per capita em Goiás atingiu a marca de R$ 2.017, elevando o estado de Goiás para a 8ª posição do ranking nacional, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

No comparativo com o ano de 2022, o estado teve o segundo maior crescimento de renda do país, em termos absolutos, com incremento no valor de R$ 398, contra a média brasileira de R$ 268. Goiás obteve ainda a terceira maior variação relativa do país, onde o crescimento foi de 24,6% e a média do Brasil foi de 16,5%.

Além de avançar duas posições no ranking, na comparação com o ano anterior, o resultado superou a média brasileira, que foi de R$ 1.893. Titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima celebra os resultados:

“Goiás vem alcançando avanços no aumento significativo da renda per capita nos últimos anos. Além de avançar duas posições no ranking nacional, voltamos a superar a média brasileira. Esse avanço é resultado direto das políticas públicas implementadas pela gestão, que têm impulsionado não apenas a atividade econômica, mas também a qualidade de vida dos goianos”, destaca.

“O crescimento da renda do trabalho é o fechamento de um importante ciclo de geração de bem-estar para a população goiana. Não só nos consolidamos com uma renda média acima da nacional, como somos o segundo estado com maior crescimento dessa renda em 2023”, ressalta o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo.

Rendimento Domiciliar Per Capita

O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Neste cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no primeiro, segundo, terceiro e quarto trimestre de 2023.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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