A Venezuela continua exigindo o retorno de mais mulheres e crianças após a chegada do décimo segundo voo de repatriação ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar, vindo dos Estados Unidos. O governo nacional mostra-se incansável na busca por reunir famílias e garantir a segurança e bem-estar dos cidadãos venezuelanos que desejam regressar ao país.
Com 178 passageiros a bordo, o novo voo de repatriação desembarcou na Venezuela na última quinta-feira, sendo recebido pelo ministro das Relações Interiores, Justiça e Paz, Diosdado Cabello. Até o momento, mais de 2.300 venezuelanos foram repatriados, e o governo tem enfatizado a importância de envolver todos que desejam retornar, especialmente mulheres e crianças.
Os voos de repatriação têm sido realizados em parceria com a companhia aérea estatal Conavisa, seguindo um acordo estabelecido entre Washington e Caracas. Além disso, o itinerário do voo incluiu uma escala em Honduras, ampliando as opções de retorno para os venezuelanos que se encontram no exterior.
Na quarta-feira anterior ao voo de repatriação, juízes norte-americanos impuseram limites às tentativas do presidente Donald Trump de deportar supostos membros de gangues venezuelanas com base em uma lei de tempos de guerra. Esta decisão veio após a Suprema Corte dos EUA anular uma proibição relacionada a essas deportações, reforçando a importância de respeitar os direitos dos cidadãos.
Enquanto isso, outros acontecimentos internacionais têm marcado o cenário político global, como o anúncio do envio de tropas ao Panamá por parte do governo dos Estados Unidos e a aprovação de um decreto de emergência econômica pela Assembleia Nacional da Venezuela. Além disso, o governo Trump impôs mais sanções ao Irã às vésperas de uma reunião de destaque, evidenciando as complexidades das relações internacionais.
Em meio a esses eventos, a prioridade da Venezuela segue sendo o retorno seguro e digno de seus cidadãos, especialmente mulheres e crianças, que desejam voltar ao país. Com a realização contínua dos voos de repatriação e o apoio mútuo entre Washington e Caracas, a esperança de reunir famílias e garantir um futuro melhor para todos os venezuelanos permanece constante e em evidência.