Repórter cinematográfico Marco Aurélio se aposenta da TV Globo após 52 anos: ‘Mestre das câmeras’

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Repórter cinematográfico Marco Aurélio se despede da TV Globo após 52 anos:
‘Realizei um sonho’

Referência na cobertura jornalística e mestre das imagens, Marco Aurélio Souza encerra trajetória iniciada em 1972 com emoção e reconhecimento dos colegas de profissão.

DE MOTOQUEIRO A MESTRE DAS CÂMERAS

Marco Aurélio entrou na DE como motoqueiro, função que assumiu após aprender a pilotar especialmente para ocupar a vaga. Pouco tempo depois, conseguiu realizar o sonho de trabalhar com câmeras, tornando-se repórter cinematográfico.

“Quando eu entrei, eu queria ser cinegrafista, mas não tinha vaga e nem pra assistente. Aí o diretor na época falou: ‘Vai ter uma vaga de motoqueiro, para pegar radiofotos, filmes. Você quer? Eu não sei pilotar. Aí aprendi a pilotar e me contrataram”, relembrou Marco Aurélio.

DE MOTOQUEIRO A MESTRE DAS CÂMERAS

Marco Aurélio entrou na DE como motoqueiro, função que assumiu após aprender a pilotar especialmente para ocupar a vaga. Pouco tempo depois, conseguiu realizar o sonho de trabalhar com câmeras, tornando-se repórter cinematográfico.

Repórter cinematográfico Marco Aurélio Souza se aposentou nesta quarta-feira (30) após 52 anos de trabalho na DE . Considerado uma referência na profissão, Marco Aurélio começou sua trajetória em 1º de dezembro de 1972, quando assinou sua carteira de trabalho na emissora — o primeiro e único emprego.

“A despedida foi marcada por homenagens emocionadas de colegas e amigos, que celebraram a carreira de um profissional que acompanhou de perto a evolução da televisão brasileira e participou de coberturas históricas, como a invasão da embaixada do Japão no Peru, em 1996.”

DE MOTOQUEIRO A MESTRE DAS CÂMERAS

Marco Aurélio entrou na DE como motoqueiro, função que assumiu após aprender a pilotar especialmente para ocupar a vaga. Pouco tempo depois, conseguiu realizar o sonho de trabalhar com câmeras, tornando-se repórter cinematográfico.

“Ao longo das décadas, o cinegrafista acompanhou transformações tecnológicas e mudanças na forma de fazer jornalismo.Em 2012, ao completar 40 anos de carreira, foi homenageado na redação. Na ocasião, a jornalista Glória Maria destacou a agilidade e o caráter do colega. Ela recordou a cobertura histórica sobre a invasão da embaixada do Japão no Peru.

“Eu e ele fomos a única equipe que conseguiu entrevistar o embaixador brasileiro que foi libertado, porque ele foi mais rápido do que qualquer outro câmera do mundo. Então, assim, que ele é bom pra caramba, todo mundo sabe. Que ele é bom caráter também, todo mundo sabe. Agora, que ele mente um pouco a gente sabe”, disse Glória Maria com bom humor, na época.”

DE MOTOQUEIRO A MESTRE DAS CÂMERAS

Marco Aurélio entrou na DE como motoqueiro, função que assumiu após aprender a pilotar especialmente para ocupar a vaga. Pouco tempo depois, conseguiu realizar o sonho de trabalhar com câmeras, tornando-se repórter cinematográfico.

“No último dia de trabalho, Marco Aurélio fez questão de filmar uma última passagem, agora como despedida.”

“Reconhecido por ensinar os mais jovens com leveza e bom humor, ele deixa um legado de profissionalismo e generosidade.Acho que tem que dar oportunidade pros novos. Eu entrei com 20 anos, os garotos já tinham 40, 50″, relembrou, brincando sobre os cabelos perdidos ao longo da carreira.”

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